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28/04/2005 - 10h46

Madri e Barcelona: Passeante "tropeça" em obras Gaudí

SILVIO CIOFFI
Enviado especial à Espanha

Assim como Madri, Barcelona também tem seu ônibus panorâmico de dois andares, o colorido Bus Turistic, que, por 21, dá direito a dois dias de passeio em que o visitante desce e sobe à vontade.

De todo modo, com suas avenidas próprias para pedestres, Barcelona, uma rica cidade portuária que renovou monumentos para ser sede dos Jogos Olímpicos, em 1992, convida a caminhadas.

Mas, como em qualquer metrópole muito procurada por turistas, é preciso tomar cuidado com punguistas ao parar para observar uma estátua viva.

Com atenção, convém começar o passeio de manhã cedo, na aérea do porto, onde a estátua de Cristóvão Colombo, no alto de uma coluna, aponta a América. É ali que tem início a Rambla de Santa Monica, muito agitada, com quiosques que vendem flores, animais vivos e artistas de rua.

Esse passeio, que revela muito da alma da capital catalã, pode durar muitas horas.

Subindo em direção à praça Catalunha, o passeante vai se deparar, à direita, com o bairro Gótico, edificado no entorno da imensa catedral e da praça Real, quando a Rambla se chama Des Capuchins

Dentro da catedral, ao lado da pia batismal, uma placa lembra o batismo de seis índios trazidos da América por Colombo, em 1493. À direita de quem sobe, já quando a Rambla se chama Sant Josep, fica o mercado da cidade, apelidado de La Boqueria, local magnífico para almoçar. Dentro da estrutura de ferro guarnecida com vitrais, há balcões que servem frutos do mar, presuntos, sanduíches. O espumante local (cava) desce macio nos dias de calor.

Cruzando Barcelona no sentido perpendicular à Rambla, o Passeig de Gràcia é onde estão os edifícios mais importantes, o comércio ultraelegante e os bares e restaurantes cosmopolitas.

No número 43 do Passeig de Gràcia, a Casa Batlló (www.casabatllo.es), obra que Antoni Gaudí edificou entre 1904 e 1906, serviu de contraponto ao academicismo do prédio ao lado, a Casa Amatler. Barcelona, aliás, é pontilhada de obras de Gaudí. Apelidada de La Pedrera, a Casa Milá, em Provença, 261-265, foi criada para ser um prédio de apartamentos -e mereceu um comentário irônico do poeta catalão Santiago Rusiñol, para quem o animal doméstico apropriado para moradores seria uma serpente.

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