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11/08/2005 - 16h13

Palácio Potala, no Tibete, recebe US$ 21 milhões para reforma

da Folha Online

O palácio Potala, em Lhasa, capital do Tibete, passa por renovação. Ao todo, estão sendo investidos US$ 21 milhões nas obras de reforma da antiga residência dos dalai-lamas, um dos principais pontos turísticos do Tibete. O objetivo é que a construção esteja aberta para visitas até outubro.

AP Photo
Reforma do palácio Potala vai custar mais de US$ 21 milhões
Reforma do palácio Potala vai custar mais de US$ 21 milhões
O palácio Potala, uma das construções consideradas patrimônio cultural da humanidade, estava "à beira do desaparecimento devido à deterioração ambiental e aos efeitos negativos da modernização do país". O cimento do local, segundo informe dos ministérios de Cultura e de Finanças da China, está avariado pelo excesso de turistas.

O projeto, financiado com recursos chineses, emprega 1.280 trabalhadores, sendo 95% deles moradores locais do Tibete. Segundo a agência Xinhua, o palácio está sendo objeto de profundas renovações, a principal delas a mudança da grande viga da pagoda que abriga os restos do quinto dalai-lama.

No futuro, o complexo, construído há mais de 1.400 anos, será usado também para abrigar exposições e outros eventos oficiais, disse à agência uma fonte do governo de Lhasa.

História

Localizado na Ásia Central, o Tibete tenta sua autonomia desde 1951. Naquele ano, a região foi incorporada à China comunista após o Exército de Libertação Popular ter invadido a capital, Lhasa.

O atual dalai-lama, tido como a 14ª reencarnação do Buda da Compaixão, em uma linha sucessória que começou no século 15, está exilado na Índia desde 1959. Lá, ele instalou uma administração paralela ao do panchen-lama, cuja base é a cidade de Xigaze --este último também é considerado reencarnação de Buda.

Até 1959, não havia separação entre igreja e Estado no Tibete, e o dalai-lama era o principal líder religioso e político. Depois de seu exílio, o panchen-lama passou a ser o maior líder religioso dentro do Tibete, e o poder político saiu das mãos da igreja e passou a ser controlado por Pequim.

Com agências internacionais

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