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14/12/2005 - 15h37

Réveillon de Copacabana terá "escuna gay"

da Folha Online

Na esteira das comemorações de Ano Novo voltadas para gays, o Réveillon no Rio terá uma escuna de 23 metros de comprimento exclusiva para o público GLS que passará a meia-noite nas águas da praia de Copacabana.

Divulgação
Escuna vai agitar público gay no Réveillon de Copacabana
Escuna vai agitar público gay no Réveillon de Copacabana
Ao custo de R$ 250 a R$ 280, a festa --intitulada de White Heat-- inclui open bar, bufê de frios e DJ. A festa começa às 22h na Marina da Glória (zona sul do Rio), e a expectativa é a de que a embarcação saia rumo à queima de fogos em Copacabana às 23h. Para os que queiram esticar em boates ou raves, o barco regressa à 1h30 ao cais e parte novamente a alto-mar logo em seguida. O retorno final está previsto para as 5h.

Deus-nos-acuda

Diferentemente do Réveillon gay em uma ilha particular na Baixada Santista (litoral paulista), o evento no Rio não tem cotas de patrocínio. A iniciativa partiu de três amigos que dizem "não ter opção em terra" e que querem "fugir do arranca-cabelo" na areia.

A Prefeitura do Rio estima que 3 milhões de pessoas irão a Copacabana na noite de 31 de dezembro. Previstos para serem realizados entre as 22h e as 23h55, os principais shows serão de Emílio Santiago ("Palco Pão de Açúcar", no Leme), Jorge Aragão ("Palco Corcovado", em frente à rua Paula Freitas) e Fernanda Abreu ("Palco Dois Irmãos/Pedra da Gávea", em frente à rua Constante Ramos).

Na carta de bebidas, a organização diz oferecer caipivodka de morango, caipivodka de limão, blue kamikase, sex on the beach, piña colada, cerveja Skol, refrigerantes, água e espumante Mumm. Deverão ser servidos ainda frios e embutidos, como presunto de parma, patê de foie, caviar de berinjela com tomate seco, entre outras iguarias.

O som da festa fica por conta do Dj Rafael Calvente, que toca na E.njoy, no Rio. Haverá estacionamento gratuito na Marina da Glória, sujeito, no entanto, à disponibilidade de vagas.

Segurança

Para evitar novas tragédias iguais à do Bateau Mouche, a Capitania dos Portos fará uma vistoria na embarcação, que é obrigada a manter coletes salva-vidas acima da lotação de 130 pessoas e levar dois botes infláveis.

O mais famoso naufrágio no Rio desde 1988, do Bateau Mouche 4, matou 55 pessoas nas comemorações do Réveillon de 1989. O barco afundou entre a ilha de Cotunduba e o morro do Leme quando faltavam dez minutos para a meia-noite do dia 31.

Entre os mortos no acidente estavam a atriz da Globo Yara Amaral, a mulher do ex-ministro do Planejamento Aníbal Teixeira, Maria José Teixeira, e o dono da empresa de cosméticos Payot, Silvio Grotkowski. Apesar de ter capacidade para 62 passageiros, o Bateau Mouche transportava 142 pessoas para ver a queima de fogos na praia de Copacabana. Na hora do acidente, não havia coletes salva-vidas para todos. Cada um dos passageiros pagou cerca de US$ 150.

Serviço
"White Heat"
Quando: Dia 31
Onde: Saída às 22h da Marina da Glória, no Rio
Quanto: R$ 250 até o dia 19 e R$ 280 até o dia 28
Telefone: 0/xx/21/8129-4985
E-mail: whiteheat2006@gmail.com

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