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02/02/2006
-
12h20
Enviado da Folha de S.Paulo ao Rio
Chegar ao Rio de Janeiro em um cruzeiro pode tornar a viagem simplesmente inesquecível.
Ainda mais em épocas carnavalescas, quando a cidade, totalmente em festa, é porto de parada de sete dos nove navios que singram a costa brasileira --o Island Escape dedica dois dias de seu roteiro de Carnaval ao Rio, onde os marujos foliões podem festejar em terra firme e depois encontrar sossego e silêncio em suas cabines flutuantes, e o Costa Vitoria esquenta os tamborins no Rio e ruma para Salvador e Ilhéus (BA).
A chegada pelas águas à cidade faz lembrar os portugueses, que em 1502 avistaram a baía de Guanabara, terra até então ocupada por tribos tupis, e se encantaram com a beleza natural. Não é à toa que já naquela época os franceses tentaram fazer jus à gíria "vamos invadir sua praia" ou "tá tudo dominado", mas acabaram expulsos por Estácio de Sá em 1567.
A baía de Guanabara foi o centro político do Brasil. Em 1763, tornou-se a capital do Império e da República até a construção de Brasília, em 1960.
Hoje quase a metade dos turistas que passam pelo Brasil opta por conhecer o Rio de Janeiro. Poucos, porém, têm o privilégio de uma visão diferente da Cidade Maravilhosa. Como que hipnotizados nos deques mais altos dos navios, os visitantes a bordo vão tentando decifrar os pontos turísticos mais conhecidos. Muitos levam um mapa numa mão e uma câmera fotográfica na outra. Deslizando suavemente, o navio entra na baía de Guanabara.
Para o passageiro de um navio, o tempo vale ouro. Geralmente os transatlânticos atracam no porto pela manhã e o deixam no final da tarde. É preciso ser rápido para curtir as atrações em terra firme.
O breve contato pode começar pelo centro, bem próximo do cais. Um passeio a pé leva a museus e prédios históricos do Império e da República. O Museu Nacional de Belas Artes, o teatro e a biblioteca municipais são os preferidos.
O bairro da Lapa, conhecido pelos seus arcos, fica bem próximo do centro. Reduto da boemia carioca, a Lapa concentra diversos bares onde o samba e o chorinho convidam turistas e moradores locais a um tour pelas raízes da música popular brasileira.
O turista que está desembarcando de um navio de cruzeiro e não quer se aventurar nas ruas do centro pode optar pelos pacotes oferecidos a bordo. Os preços são salgados, mas garantem vans com ar-condicionado para roteiros que incluem o Corcovado e o Pão de Açúcar. Pagando no navio, o desembolso para cada passeio fica em torno de R$ 200 por pessoa.
Há quem opte por táxis que ficam estacionados no cais para dar uma passada pelas praias do Flamengo, Botafogo, Copacabana, Ipanema e Leblon.
O tempo curto na cidade inebria os passageiros, que voltam ao navio quase sempre planejando o retorno à Cidade Maravilhosa.
Fabio Marra viajou a convite da Costa Cruzeiros e hospedou-se no Rio no hotel Luxor Continental.
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FABIO MARRAEnviado da Folha de S.Paulo ao Rio
Chegar ao Rio de Janeiro em um cruzeiro pode tornar a viagem simplesmente inesquecível.
Ainda mais em épocas carnavalescas, quando a cidade, totalmente em festa, é porto de parada de sete dos nove navios que singram a costa brasileira --o Island Escape dedica dois dias de seu roteiro de Carnaval ao Rio, onde os marujos foliões podem festejar em terra firme e depois encontrar sossego e silêncio em suas cabines flutuantes, e o Costa Vitoria esquenta os tamborins no Rio e ruma para Salvador e Ilhéus (BA).
A chegada pelas águas à cidade faz lembrar os portugueses, que em 1502 avistaram a baía de Guanabara, terra até então ocupada por tribos tupis, e se encantaram com a beleza natural. Não é à toa que já naquela época os franceses tentaram fazer jus à gíria "vamos invadir sua praia" ou "tá tudo dominado", mas acabaram expulsos por Estácio de Sá em 1567.
A baía de Guanabara foi o centro político do Brasil. Em 1763, tornou-se a capital do Império e da República até a construção de Brasília, em 1960.
Hoje quase a metade dos turistas que passam pelo Brasil opta por conhecer o Rio de Janeiro. Poucos, porém, têm o privilégio de uma visão diferente da Cidade Maravilhosa. Como que hipnotizados nos deques mais altos dos navios, os visitantes a bordo vão tentando decifrar os pontos turísticos mais conhecidos. Muitos levam um mapa numa mão e uma câmera fotográfica na outra. Deslizando suavemente, o navio entra na baía de Guanabara.
Para o passageiro de um navio, o tempo vale ouro. Geralmente os transatlânticos atracam no porto pela manhã e o deixam no final da tarde. É preciso ser rápido para curtir as atrações em terra firme.
O breve contato pode começar pelo centro, bem próximo do cais. Um passeio a pé leva a museus e prédios históricos do Império e da República. O Museu Nacional de Belas Artes, o teatro e a biblioteca municipais são os preferidos.
O bairro da Lapa, conhecido pelos seus arcos, fica bem próximo do centro. Reduto da boemia carioca, a Lapa concentra diversos bares onde o samba e o chorinho convidam turistas e moradores locais a um tour pelas raízes da música popular brasileira.
O turista que está desembarcando de um navio de cruzeiro e não quer se aventurar nas ruas do centro pode optar pelos pacotes oferecidos a bordo. Os preços são salgados, mas garantem vans com ar-condicionado para roteiros que incluem o Corcovado e o Pão de Açúcar. Pagando no navio, o desembolso para cada passeio fica em torno de R$ 200 por pessoa.
Há quem opte por táxis que ficam estacionados no cais para dar uma passada pelas praias do Flamengo, Botafogo, Copacabana, Ipanema e Leblon.
O tempo curto na cidade inebria os passageiros, que voltam ao navio quase sempre planejando o retorno à Cidade Maravilhosa.
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