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19/06/2006 - 17h24

Jornada à Nova Zelândia vale a pena com espírito aventureiro

MARILIZ PEREIRA JORGE
Colaboração para a Folha de S.Paulo

Ao colocar prós e contras na balança, a Nova Zelândia começa perdendo feio no quesito facilidade de acesso. Afinal, não é todo mundo que tem disposição para enfrentar 20h35 de viagem. Some-se a isso o fato de que o destino conta com 15 horas de fuso a mais.

Porém, se o leitor tiver um pinguinho de espírito aventureiro, irá descobrir por que o outro lado da balança, o dos prós, ganha a parada nessa maratona.

Para quem voa do Brasil, a porta de entrada é Auckland, que merece uma visita, ainda que rápida. É uma cidade bonita e moderna, que cresceu em volta de uma baía. Mais um item para pesar no lado pró da balança: os preços. O dólar neozelandês está em torno de R$ 1,50.

Reuters/Paul Estcourt
Baía de Auckland
Baía de Auckland
Quem tem pouco tempo pode voar diretamente até Queenstown. Do contrário, compre o bilhete para Christchurch. A cidade, apesar de seus 300 mil habitantes, é a maior na ilha do sul e conhecida como a "mais inglesa" fora da Inglaterra. Um dia é suficiente para passear por ruas seguras, sentar nos cafés, andar de bonde e até fazer um passeio de gôndola pelo rio Avon até o Jardim Botânico.

Alugue um carro ou procure uma agência local que oferecerá uma infinidade de opções para visitar Queenstown sem perder o que vale no meio do caminho. Isso significa atravessar o país de uma costa a outra, cruzando o Arthur's Pass Nacional Park. O visual é de deixar qualquer um de queixo caído. São vales, montanhas, rios de água verde-esmeralda e cachoeiras que já serviram de cenário para inúmeras produções cinematográficas. A mais famosa delas é certamente "O Senhor do Anéis".

A primeira parada na costa oeste é Hokitika, uma cidade minúscula que ficou famosa por suas fábricas de jóias de jade e marfim.

Ao final do dia, chega-se a um vilarejo próximo do glacial Franz Joseph. Não há muito o que fazer a não ser encontrar um dos pubs locais para se aquecer e experimentar a especialidade local: "fish and chips".

O lago Wanaka é o próximo destino e palco de um dos pontos altos desta aventura. A região é considerada a mais bonita da Nova Zelândia e uma das melhores do mundo para a prática de pára-quedismo.

Queenstown é a capital mundial dos esportes radicais. Há uma infinidade de atrações que podem ocupar a agenda de um turista por uma semana. Você escolhe: bungee jump, esqui, snowboarding, rafting, canoagem, mountain bike, caiaque, trilhas em carros 4x4, parapente, asa-delta, pára-quedismo...

Mas Queenstown não é só adrenalina. A cidade cresceu em volta do lago Wakatipu e criou uma boa estrutura para receber os turistas que invadem ruas, hotéis, restaurantes e bares. A comida é ótima, a vida noturna agitadíssima e a rede de hotéis tem opções para todos os bolsos.

Não deixe de pegar o teleférico e subir o Bob's Peak, que fica sobre a cidade e proporciona uma vista maravilhosa da cadeia de montanhas chamada Remarkables. No Bob's Peak há um brinquedo que lembra os nossos carrinhos de rolimã. Nem pense em ir embora sem experimentar. Olhando de fora, parece um tanto infantil. Uma vez a bordo, descobre-se que na capital mundial dos esportes radicais até mesmo brincadeiras inocentes fazem a adrenalina correr solta.

Para quem:busca aventura e muita adrenalina
Quando ir: o ano inteiro, mas de junho a agosto as temperaturas variam de 1ºC a 10ºC, e o destaque fica por conta dos esportes na neve
Quem leva:
- Queensberry, tel. 3217-7100 (www.queensberry.com.br). A partir de US$ 4.372. Inclui aéreo internacional e interno, traslados, nove noites em apto. duplo com café da manhã, um almoço e um jantar, guia bilíngue e seguro-viagem.
- Scan-Suisse, tel. 5531-7100 (www.scan-suisse.com.br). A partir de US$ 2.979. Inclui aéreo, traslados, seis noites em apto. duplo, guia local e passeios em três cidades.
- Terra Mundi, tel. 3898-0168 (www.terramundi.com.br). A partir de US$ 2.175. Inclui aéreo, traslados, sete noites em apto. duplo, city tour em Sydney e Auckland.

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