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24/08/2006
-
13h00
Editor de Turismo da Folha de S.Paulo
Em Winter Park, uma cidade chique da Flórida, o museu Morse, com cristais Tiffany; em Celebration, o Columbia, um histórico restaurante cubano; nos megaparques, atrações como o Soarin", do Epcot, que simula um sobrevôo à Califórnia; no Cypress Gardens, complexo aquático de 70 anos, shows de esqui e um jardim botânico. Sim, há algo de adulto no reino da fantasia: Orlando ocupa uma área de 7.380 km2 na Flórida Central, é habitada por 1,8 milhão de pessoas e recebe 46 milhões de turistas/ano, tendo sua imagem associada a megaparques de diversão. Mas também é capaz de entreter os marmanjos enquanto as crianças estão brincando, encerra dezenas de campos de golfe, restaurantes, nightclubs, centros de compras e até bons museus (confira no site www.orlandoinfo.com/portugues).
O bairro de Winter Park, que já foi refúgio dos milionários que procuravam a Flórida ("The Sunshine State") nos meses de inverno nos EUA, reúne, no museu Morse, uma coleção sem paralelo da obra de Louis Comfort Tiffany, um mestre dos cristais que, por volta dos anos 1900, reinventou o estilo art nouveau, além de ser sede de restaurantes deliciosamente pacatos e de boas lojas.
O início do "boom"
A redescoberta da vocação turística de Orlando teve início em 1971, quando o grupo Disney inaugurou lá o Walt Disney World (o Epcot Center é de 1982), que, entre seus quatro parques temáticos, ocupa uma área de 121 km 2, emprega 58 mil funcionários e é, em si, um dos maiores destinos turísticos mundiais --500 milhões de pessoas lá estiveram nesses 35 anos. De lá para cá surgiram diversos outros parques, caso do Universal Studios, do SeaWorld, do Discovery Cove, do Wet'n'Wild, do Disney-MGM Studios e do Animal Kingdom.
Mais próximo do litoral, na área que ficou conhecida como Space Coast, o Kennedy Space Center (www.kennedyspacecenter.com), também do início dos anos 70, é o centro de lançamentos da Nasa e vale ser visitado por adultos. Outras áreas onde a balada não é para crianças são a Downtown Disney/Pleasure Island e o CityWalk, locais de entretenimento e de diversão noturnos onde, além de boates, cinemas e restaurantes, há shows --caso do La Nouba, atração com a grife Cirque du Soleil em cartaz em Downtown Disney.
Assim, passadas as férias escolares de julho, considere tomar uma decisão adulta: ir a Orlando nesta época do ano. Entre agosto e setembro, quando é outono na Flórida Central, as temperaturas ficam mais amenas, os parques temáticos e os centros de diversão noturna recebem menos turistas, tornando a visita muito agradável.
Silvio Cioffi viajou a convite do Travel Industry Association of America (TIA), Orlando Convention & Visitors Bureau e da American Airlines.
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SILVIO CIOFFIEditor de Turismo da Folha de S.Paulo
Em Winter Park, uma cidade chique da Flórida, o museu Morse, com cristais Tiffany; em Celebration, o Columbia, um histórico restaurante cubano; nos megaparques, atrações como o Soarin", do Epcot, que simula um sobrevôo à Califórnia; no Cypress Gardens, complexo aquático de 70 anos, shows de esqui e um jardim botânico. Sim, há algo de adulto no reino da fantasia: Orlando ocupa uma área de 7.380 km2 na Flórida Central, é habitada por 1,8 milhão de pessoas e recebe 46 milhões de turistas/ano, tendo sua imagem associada a megaparques de diversão. Mas também é capaz de entreter os marmanjos enquanto as crianças estão brincando, encerra dezenas de campos de golfe, restaurantes, nightclubs, centros de compras e até bons museus (confira no site www.orlandoinfo.com/portugues).
Folha Imagem |
Em Pleasure Island, os clubes abrem às 19h e fecham às 24h |
O início do "boom"
A redescoberta da vocação turística de Orlando teve início em 1971, quando o grupo Disney inaugurou lá o Walt Disney World (o Epcot Center é de 1982), que, entre seus quatro parques temáticos, ocupa uma área de 121 km 2, emprega 58 mil funcionários e é, em si, um dos maiores destinos turísticos mundiais --500 milhões de pessoas lá estiveram nesses 35 anos. De lá para cá surgiram diversos outros parques, caso do Universal Studios, do SeaWorld, do Discovery Cove, do Wet'n'Wild, do Disney-MGM Studios e do Animal Kingdom.
Mais próximo do litoral, na área que ficou conhecida como Space Coast, o Kennedy Space Center (www.kennedyspacecenter.com), também do início dos anos 70, é o centro de lançamentos da Nasa e vale ser visitado por adultos. Outras áreas onde a balada não é para crianças são a Downtown Disney/Pleasure Island e o CityWalk, locais de entretenimento e de diversão noturnos onde, além de boates, cinemas e restaurantes, há shows --caso do La Nouba, atração com a grife Cirque du Soleil em cartaz em Downtown Disney.
Assim, passadas as férias escolares de julho, considere tomar uma decisão adulta: ir a Orlando nesta época do ano. Entre agosto e setembro, quando é outono na Flórida Central, as temperaturas ficam mais amenas, os parques temáticos e os centros de diversão noturna recebem menos turistas, tornando a visita muito agradável.
Silvio Cioffi viajou a convite do Travel Industry Association of America (TIA), Orlando Convention & Visitors Bureau e da American Airlines.
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