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22/04/2010 - 09h48

Saturado, Arembepe investe em infra turística

LUISA ALCANTARA E SILVA
da Reportagem Local

Inicialmente habitada por índios e padres, e mais tarde por pescadores e hippies, Arembepe ainda sofre com a falta de infraestrutura.

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A construção da estrada do Coco (BA-099), na década de 90, que liga a região a Salvador, fez com que o número de turistas aumentasse, mas a cidade não acompanhou o crescimento. Por enquanto, há apenas um hotel e nove pousadas em Arembepe, de acordo com a Prefeitura de Camaçari. Banco, só há uma agência do Bradesco e um terminal 24 horas. Ou seja, o turista acostumado com conforto de hotéis e barracas cinco estrelas pode estranhar um pouco o local.

Mas isso deve mudar. Foi anunciada no ano passado uma verba de cerca de R$ 15 milhões, a serem investidos em obras de infraestrutura e paisagismo --o dinheiro vem da Prefeitura de Camaçari e do governo federal e o projeto de revitalização urbanística é da Secretaria do Desenvolvimento Urbano da cidade.

"Arembepe é o destino-âncora do nosso município", afirma o turismólogo Paulo Azevedo, da Secretaria de Turismo. De acordo com a secretaria, os projetos de mudança foram apresentados em audiências públicas, para que os moradores participassem dando sugestões e apontando problemas.

Guilherme Tosetto/Folha Imagem
O pequeno movimento no centrinho, na praça das Amendoeiras
O pequeno movimento no centrinho, na praça das Amendoeiras, numa noite durante o final de semana

Passeio

Uma das obras previstas é a ampliação do calçadão e a construção de um ponto de informações turísticas na entrada principal do distrito. Além disso, será construído um terminal de passageiros e a praça será iluminada.

A aldeia hippie também ganhará nova cara. Serão implantados quiosques e deques em alguns pontos da aldeia e será feito um trabalho de paisagismo no local.

Pimenta

Como a gastronomia é um dos atrativos de Arembepe, as verbas serão investidas também em aulas de capacitação para as baianas que vendem acarajé. Nas praias, as barracas serão modernizadas.

Pessoas ligadas ao movimento cultural da região, como grupos de capoeira e de samba, também estão na lista dos que devem se beneficiar com o investimento.

 

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