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12/07/2010 - 08h06

Refilmagem de clássico das artes marciais vai à China e abandona o caratê do título

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DIOGO BERCITO
DE SÃO PAULO

Se você nasceu depois de 1984 e só assistiu a "Karatê Kid" na televisão, a chance de ver o filme no cinema é agora. O longa, refilmado, chega ao Brasil em 27 de agosto, com atraso de mais de um mês em relação à estreia nos EUA.

A maior diferença entre a versão de 1984 e a deste ano está logo no título, ou melhor, na contradição entre o nome e o conteúdo do filme.

Afinal, o protagonista do novo "Karatê Kid" não apenas se chama Dre em vez de Daniel, como mudou de arte marcial. Agora, luta kung fu.

A mudança não é à toa. Na nova versão do filme, a história se passa na China, berço desse estilo. E essa novidade modifica o longa de diversas maneiras.

É para esse país que Dre, 12, se muda por causa do novo emprego da mãe. Negro e estrangeiro, vira alvo fácil de um violento "bullying" praticado por valentões chineses.

Como se defender? Kung fu. Melhor ainda se ensinado por um mestre talentoso e dedicado como o Sr. Han, interpretado por Jackie Chan.

Jasin Boland/AP/Columbia Pictures-Sony
Jaden Smith e Jackie Chan em cena de "Karatê Kid"
Jaden Smith e Jackie Chan em cena de "Karatê Kid"

Bem x mal

Apesar das mudanças, a refilmagem de "Karatê Kid" segue a fórmula do original, apostando em valores como coragem e superação dosados com muito bom humor.

O filme faz também uma divisão clara entre aqueles que usam a luta para o bem e os que a usam para o mal. Adivinhe quem ganha?

Há aí e em outros momentos do filme uma tentativa de passar lições de moral.

Tentativa, aliás, que acaba isentando as crianças do maniqueísmo do roteiro.

Afinal, o vilão do filme não é o oponente implacável de Dre, que também é adolescente, mas seu mestre, que o ensinou a lutar sem escrúpulos ou piedade.

Feita essa ressalva, "Karatê Kid" dá golpes certeiros em outros aspectos.

A trilha sonora é impecável: vai de músicas típicas chinesas a Justin Bieber, passando por Lady Gaga.

Chamam a atenção também os cenários épicos, com direito à Muralha da China e às ruas de Pequim.

Editoria de Arte/Folhapress
arte
 
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