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16/11/2010 - 19h56

Rádio Disney estreia no Brasil e investe na interação com o público jovem

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MAYRA MALDJIAN
DE SÃO PAULO

Forte em dez países da América Latina, a Rádio Disney estreia no Brasil com a missão de dar voz ao público jovem. Em fase de teste na frequência 91,3 FM, a rádio estreia oficialmente, inclusive na internet, no dia 29 de novembro.

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Mas não se deixe enganar pelo nome. A Rádio Disney não tem nada a ver com o Mickey ou o Pateta. Apesar de ser um braço da companhia que lançou como Miley Cyrus e Jonas Brothers, também não vai privilegiar essa trupe em sua programação.

"Não é um projeto destinado a tocar músicas dos artistas da Disney", explica Marco Vicca, diretor geral da emissora. "Eles fazem parte da programação, claro, mas porque interessam ao nosso público alvo".

Não à toa o slogan é "a rádio que te ouve". "Nossa ideia é tocar tudo o que a nossa audiência quer ouvir", conta Vicca, que pretende descobrir isso por meio de uma aproximação maior com o público. "Todos os programas são muito interativos", conta Vicca. "Nossos locutores não vão só apresentar as músicas, eles vão conversar muito com os ouvintes, ouvir suas histórias por telefone e pela internet o tempo todo".

"A nossa ideia é trazer o ouvinte para dentro da rádio, literalmente", continua. "Além de pedir músicas e bater papo com os locutores, eles poderão ficar mais próximos de seus ídolos". A promoção que está rolando, por exemplo, vai sortear 50 deles para um encontro com bandas nacionais nos estúdios da emissora, no dia de lançamento da rádio.

Chorão, do Charlie Brown Jr, Fiuk, da banda Hori, e NX Zero já passaram por lá para gravar entrevistas e se enturmar com a equipe. Fica aqui a dica.

Divulgação
Rádio Disney - Fiuk
Fiuk, líder da banda Hori, nos estúdios da Rádio Disney

UM, DOIS, TRÊS, TESTANDO

No ar desde outubro sob a alcunha de "Que Rádio É Essa?", a Rádio Disney ainda não tem uma grade redonda. "Os programas vão estrear aos poucos, vamos ajustar a programação dia a dia", conta Vicca, que revelou a identidade da rádio no show dos Jonas Brothers, em São Paulo, no último dia 6.

Nesse dia, a emissora concretizou sua primeira grande interação com o público: 20 ouvintes assistiram à passagem de som e conheceram os músicos nos bastidores. Nos 20 dias anteriores, foram sorteados 300 ingressos para a apresentação do trio.

"A equipe inteira estava uniformizada e espalhada pelo local. As pessoas nos paravam para falar à respeito da rádio, do que gostam, do que não gostam", conta. "A partir dessas informações, mais o que a gente colhe no telefone, mais o que vamos colher por meio do site, é que a programação vai ser formatada".

Futuramente, a rádio também vai interagir com o ouvinte por meio do serviço de microblogging Twitter e pela rede social Facebook. "Precisamos encontrar a maneira correta de participar disso. Não podemos entrar só para fazer volume, tem que ser mais um canal que traga informação".

SEM RÓTULOS, SEM REPETIÇÃO

Marco Vicca é velho de guerra na rádio brasileira. Começou na 89 FM, foi para a Jovem Pan e trabalhou 13 anos na Mix FM. Cresceu ouvindo rock, de AC/DC a Metallica, mas afirma que a rádio toca de tudo. "Não é possível categorizar a Rádio Disney em um segmento musical. A gente sabe que o consumo do público jovem é muito amplo, diferente de como era antes, quando os adolescentes se fechavam mais em tribos", explica.

Por conta desse ecletismo, ele garante que a repetição excessiva de músicas, muito comum entre as rádios populares, vai diminuir. "Claro que não vai ser o samba do criolo doido, mas, abrindo as opções, a gente repete menos".

Artistas independentes também vão entrar na playlist da rádio, se esse for o desejo da audiência. "Se a banda está acontecendo, fazendo shows e não tem gravadora, nós vamos tocar. Isso nos interessa. Se interessa para nossa audiência, não importa quem seja. A gente sabe que tem muita gente interessada em música independente".

"Essas bandas que acabaram de acontecer, o Cine e o Restart, por exemplo, estavam lotando as casas onde tocavam e conquistando uma legião de fãs pela internet", continua. "Não demorou muito e foram contratados por gravadoras. Tudo isso porque fizeram o próprio nome de uma forma independente e super profissional", analisa. "O mercado independente tem formado grandes artistas, estamos atentos desde já".

Divulgação
Rádio Disney - NX Zero
Os meninos do NX Zero também foram conhecer a rádio
 
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