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Tarifa de ônibus é luta da geração atual brasileira
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DIOGO BERCITO
IURI DE CASTRO TÔRRES
DE SÃO PAULO
Você talvez ache isso papo de velho, mas a última grande luta estudantil no Brasil foi há quase 20 anos.
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Em 25 de agosto de 1992, 200 mil estudantes tomaram a avenida Paulista para pedir o impeachment do presidente Fernando Collor, acusado de corrupção. Ele foi afastado.
"Fico imaginando se a gente tivesse Twitter, SMS e Facebook", diz Mauro Panzera, então coordenador geral da Ubes (União Brasileira dos Estudantes Secundaristas).
"O movimento estudantil é muito forte... às vezes", pondera Lindberg Farias, então diretor da UNE (União Nacional dos Estudantes). "Não está forte agora, mas isso muda rápido. Só precisa de uma luta que unifique."
Farias (PT) é hoje senador pelo Rio de Janeiro.
Uma das lutas de agora é contra o aumento dos preços no transporte público.
"Quero fazer política de um jeito novo. Quero ser representado", diz Leonardo Cordeiro, 17, do Movimento Passe Livre. "Não podemos nos calar. Temos que exigir as coisas protestando nas ruas."
Diogo Bercito/Folhapress | ||
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