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Artista vai estrear companhia de dança em maio

LUIZA ROSA COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O pernambucano Antonio Nóbrega comemora seus 40 anos de carreira com uma agenda apertada.

Enquanto momentos importantes de sua trajetória são exibidos no Itaú Cultural, ele se prepara para a estreia da Antonio Nóbrega Companhia de Dança, prevista para acontecer com o espetáculo "Húmus", nos dias 17, 18 e 19 de maio, no auditório Ibirapuera.

O espetáculo é concebido e dirigido pelo artista e coreografado em parceria com Letícia Doreto, Maria Eugênia Almeida (filha de Nóbrega), Marina Abib e Luciano Fagundes.

Composta por 12 dançarinos de formações diferentes, a Antonio Nóbrega Companhia de Dança conta com patrocínio da Petrobras e apoio do Ministério da Cultura.

É um projeto que vem sendo sonhado há algum tempo.

Há cerca de dois anos, uma equipe formada por artistas e professores vem preparando os dançarinos da companhia de Nóbrega por meio de um ensino que alia a técnica do balé com a combinação de passos de maracatu, cavalo-marinho, moçambique, capoeira, frevo e outras danças.

DANÇAS FESTIVAS

O interesse em aprender e colecionar passos de folguedos e danças festivas de sua terra natal se deu na década de 1970, quando Nóbrega fazia parte do Quinteto Armorial. Seus primeiros espetáculos dedicados à dança foram o solo "O Reino do Meio-dia" (1989) e "Figural" (1990), criados em São Paulo.

"Demorou uns 15 anos para eu compreender o que queria dizer com essa dança", conta ele.

A expansão de seu processo artístico, da música para a dança, se intensificou nos últimos cinco anos, quando estrearam os espetáculos "Passos" (2008) e "Naturalmente: Teoria e Jogo de uma Dança Brasileira" (2009).

Nóbrega diz que "a dança latejava" enquanto ele tocava.

Seu carisma possibilitou a divulgação de danças "rituais" ou "festivas" brasileiras no momento em que as incorporou para a "cena". Levando-as ao palco, Nóbrega criou uma relação de "comunicação" com seu público, que costuma ser numeroso.


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