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Filme põe em xeque cativeiro de animais

'Blackfish - Fúria Animal' discute tratamento imposto a baleias e orcas confinadas em parques como o SeaWorld

Documentário de Gabriela Cowperthwaite será exibido amanhã em SP na 3ª Mostra Ecofalante de Cinema

SILVIO CIOFFI ADRIANA FARIAS DE SÃO PAULO

O confinamento de orcas e baleias para exibições em parques foi posto em xeque pela cineasta americana Gabriela Cowperthwaite, 43, no documentário "Blackfish - Fúria Animal", que será exibido na 3ª Mostra Ecofalante de Cinema e sai em DVD e Blu-ray.

Ela traz depoimentos fortes do tratamento em cativeiro imposto aos animais e analisa a morte de seus treinadores. O filme, que foi cotado para o Oscar 2014, colocou o parque SeaWorld numa situação difícil: virou tema de debates e de protestos nos EUA. Veja trechos da entrevista de Cowperthwaite à Folha.

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Folha - O que a levou a fazer o documentário?
Gabriela Cowperthwaite - Eu não conseguia entender por que Dawn Brancheau, uma treinadora muito experiente do parque SeaWorld, foi morta por uma orca. Foi um acidente?

Como foi a reação do público?
Estou absolutamente surpreendida sobre como o filme mudou a mentalidade das pessoas. Mudou a minha. O documentário ajuda a imaginar um mundo onde nós tratamos outros seres do planeta com amor e dignidade.

O fato de não ter sido indicado ao Oscar foi uma surpresa?
Não, mas já havíamos conquistado a maior vitória: mais de 20 milhões de pessoas assistiram ao filme, que mudou a forma como as pessoas veem essa indústria, em que acreditávamos cegamente.

O SeaWorld foi procurado para participar do filme?
Por um ano e meio, estive em contato com eles, pois achei que concordariam em ser entrevistados. Mas eles se negaram.

O SeaWorld pode ser substituído ou transformado em uma atração mais "humana"?
Acredito que os parques SeaWorld precisam estar à frente, na vanguarda na questão de não explorar animais para entretenimento. Há muitas maneiras de ver baleias e orcas de perto sem destruir suas vidas.


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