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Fim da caneta vermelha

Sistema digitaliza prova e produz relatório específico sobre alunos

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Uma empresa de Belo Horizonte quer mudar a forma como os professores corrigem provas, sem a tradicional caneta vermelha. A ideia é tornar o processo mais tecnológico, gerando dados úteis para docentes e alunos.

O sistema criado pela Starline Tecnologia, chamado SGP (Sistema de Gestão de Provas), permite digitalizar as avaliações e criar um banco de dados que mostra se cada estudante está indo bem ou mal em assuntos específicos de cada disciplina.

"O programa cria relatórios individuais e coletivos que permitem um planejamento de ações da direção da escola e dos professores e dá retornos mais rápidos aos alunos sobre seu desempenho", afirma o diretor-executivo Adriano Guimarães, 41.

Com essas informações, as escolas podem direcionar o trabalho dos professores que preparam os alunos para avaliações como o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) ou a Provinha Brasil, aplicada no ensino fundamental.

"Mesmo as provas escritas à mão podem ser digitalizadas. O sistema controla todo o processo de criação, geração, aplicação e correção das provas", diz o executivo.

As questões objetivas (com testes) são corrigidas automaticamente. Nas discursivas, o professor pode usar o computador para dar a nota e realizar comentários.

A ferramenta começou a ser desenvolvida após um aporte de R$ 2 milhões do HorizonTI, fundo da gestora Confrapar.

Hoje, o sistema atende 13 instituições, como FGV, HSM e PUC Minas, em uma base de cerca de 200 mil alunos. O preço cobrado varia de acordo com o número de estudantes da instituição. Os valores médios não foram revelados.

Maria Elizabeth Almeida, professora da PUC-SP e pesquisadora de tecnologias na educação, elogia esse tipo de sistema, mas afirma que os recursos tecnológicos podem ter um uso mais amplo na avaliação.

Para ela, a correção de provas não deve ser algo automatizado, mas participativo.

"Há formas de realizar projetos coletivos com a participação de professores, alunos e estudiosos, todos dialogando entre si e realizando não uma avaliação pontual, mas formadora."


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