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Sites faturam com gorjetas de fãs em shows de bandas pela web

Empresas criam palcos virtuais para grupos que estão começando

DE SÃO PAULO

A transmissão via internet de shows de bandas pouco conhecidas se tornou negócio para pequenas empresas. Nos palcos virtuais, fãs podem pagar pelo ingresso ou dar gorjetas aos grupos.

Para o produtor musical Rick Bonadio, que trabalhou com bandas como Mamonas Assassinas, a estratégia é válida. "É uma forma nova e rápida de atrair um público que prefere a internet a televisão e fazer com que essas pessoas assistam ao show e tenham vontade de estar lá ao vivo", afirma.

O ClapMe, lançado em março de 2013, transmitiu cerca de 300 shows, com média de 350 espectadores.

No site, qualquer artista pode agendar um evento. Os espectadores não pagam ingresso, mas podem dar gorjetas e ganhar recompensas como CDs e camisetas.

"Quem está assistindo também pode abrir sua webcam para interagir com a banda que está tocando", explica o sócio Filipe Callil, 24.

A empresa retém no mínimo 40% do montante arrecadado --a porcentagem diminui conforme o valor total arrecadado cresce. Em novembro, a plataforma recebeu aporte do canal on-line de entretenimento e música Vevo.

A empresa quer trabalhar para firmar parcerias de publicidade com algumas marcas, para promover palcos patrocinados.

Segundo Bonadio, o modelo de patrocínio pode atrair bandas maiores.

No Netshow.me, os artistas podem definir um valor a ser cobrado pela entrada. "Muitas bandas optam pelo pague quanto quiser' e isso costuma fazer com que o ticket médio do show aumente", explica o sócio Daniel Arcoverde, 24. A empresa fica com uma parcela de 52% a 72% do valor arrecadado, dependendo do montante.

Os dois sites ainda não dão lucro. O ClapMe tem expectativa de fechar 2014 com um faturamento de R$ 1,5 milhão. O Netshow.me espera faturar R$ 500 mil.


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