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Carreiras e Empregos

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Empresas devem ter metas para contratar transexuais, diz ONU

Manual da organização sugere diretrizes para profissionais LGBT

DO EDITOR-ADJUNTO DE “CARREIRAS”

As empresas deveriam estabelecer metas específicas para incluir travestis e transexuais nos processos de seleção de funcionários e trabalhar de forma mais ativa para recrutá-los.

Essa é uma das recomendações feitas pela ONU em um manual que a organização lançou na semana passada no Brasil com diretrizes para a promoção dos direitos dos profissionais LGBT.

Thaís Dumêt, oficial de programação da OIT (Organização Internacional do Trabalho), ligada à ONU, diz que para esse público é preciso que as companhias assumam uma "ação afirmativa pela igualdade", dada a sua exclusão na sociedade.

A oficial afirma que um dos objetivos do manual, chamado "Construindo a Igualdade de Oportunidades no Mundo do Trabalho", é estimular as companhias a falarem sobre o assunto, que ela considera "um pouco velado".

"As pessoas sabem que existe, mas é tão desconfortável que é mais fácil afirmar que isso não é uma questão", afirma Dumêt.

Adriana Ferreira, líder de diversidade na IBM Brasil, diz que uma das metas a serem adotadas pelas companhias pode ser a publicação de anúncios de vagas em canais específicos para esse público, por exemplo -a IBM já retratou funcionários transexuais em campanhas feitas no Facebook sobre oportunidades na companhia.

Ela afirma que a multinacional procura ter uma força de trabalho diversa, inclusive contratando transexuais, para atender melhor os clientes. "Com uma diversidade maior de pensamentos, você pode ter uma entrega melhor", diz.

Para Ferreira, o "T", a letra da sigla LGBT aos transexuais, é a "última fronte


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