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Foco

Cirurgia separa com sucesso siamesas de 8 meses em SP

MARIANA LENHARO COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

As gêmeas siamesas Ana Clara e Any Vitória, de 8 meses, chegaram ao Instituto da Criança do HC unidas pela parte inferior da coluna e pelos órgãos pélvicos.

Depois de uma cirurgia de dez horas, que envolveu 15 profissionais --cirurgiões, anestesistas e enfermeiros--, elas puderam seguir separadamente para o quarto.

De acordo com o chefe de Cirurgia Pediátrica do Instituto da Criança, Uenis Tannuri, os órgãos das irmãs eram duplicados, mas muito aderidos. "Tivemos que separar todos os órgãos. Contamos com a ajuda de um colega neurocirurgião para a separação da coluna sacral e a cirurgia foi muito bem", diz.

Com o procedimento bem-sucedido, as meninas receberam alta anteontem, após duas semanas de recuperação. Mas a família, vinda de Alto do Rodrigues, no Rio Grande do Norte (RN), permanece na casa de parentes até que o médico autorize a viagem de volta para casa.

A mãe, Elsivânia Kátia da Costa, 28, soube que teria siamesas antes do terceiro mês de gestação. "Fiquei assustada, nunca imaginei isso. Mas botei nas mãos de Deus e acreditei que daria certo."

Do Rio Grande do Norte, as irmãs foram encaminhadas para o Instituto da Criança, em São Paulo, que já reunia experiência de 21 casos semelhantes ocorridos nos últimos 20 anos.

Segundo Tannuri, o nascimento de siameses é muito raro e 80% deles morrem nos primeiros meses.


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