Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Ciência + Saúde

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Mortalidade por câncer cresce 8% em quatro anos

Maior aumento foi de mortes por câncer de mama, que subiram 14% segundo a Organização Mundial da Saúde

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

A mortalidade por câncer no mundo cresceu 8% em quatro anos --8,2 milhões de pessoas morreram da doença no ano passado, contra 7,6 milhões em 2008, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde).

O aumento mais acentuado foi nas mortes por câncer de mama, que cresceram 14% nesse período. A doença matou cerca de 522 mil mulheres em 2012.

Os dados são do relatório elaborado pelo Iarc (International Agency for Research on Cancer), ligado à OMS, que fornece estimativas para 28 diferentes tipos de câncer em 184 países e um panorama sobre o impacto da doença no mundo.

Segundo a OMS, o aumento de mortes e diagnósticos de câncer se deve a mudanças no estilo de vida de países em desenvolvimento e às dificuldades de fazer com que os avanços médicos para combater a doença atinjam as mulheres que vivem nessas regiões.

O documento estimou que 14 milhões de pessoas tenham recebido um diagnóstico de câncer em 2012, em comparação com 12,7 milhões em 2008.

Segundo o texto, os tumores mais comumente diagnosticados no mundo em homens e mulheres juntos são os de pulmão, mama e os colorretais. Os tipos de câncer que mais causaram mortes são de pulmão, fígado e de estômago.

O Iarc prevê ainda um aumento substancial em casos de câncer no mundo. Em 2025, a doença deve atingir 19,5 milhões de pessoas por ano com o aumento e o envelhecimento da população.

O número de pessoas com câncer deve aumentar em todo o mundo, mas há grandes diferenças entre as estimativas de países ricos e pobres.

Enquanto as taxas de novos casos de câncer ainda são mais altas nos países desenvolvidos, as taxas de morte são relativamente mais altas em países menos desenvolvidos por causa de dificuldades no acesso a tratamento e no diagnóstico precoce.

Um exemplo da desigualdade está nos números de câncer do colo do útero, que pode ser evitado com rastreamento e detecção precoce por exame de Papanicolaou.

Na África subsaariana, 34,8 tumores do tipo são diagnosticados em cada 100 mil mulheres, e 22,5 pacientes em cada 100 mil morrem da doença. Na América do Norte, os números são, respectivamente, 6,6 e 2,5 por 100 mil mulheres.

No Brasil, as taxas são mais altas na região Norte --são 24 casos por 100 mil mulheres. A média nacional é de 17 casos por 100 mi mulheres.

Segundo a OMS, mais de 85% dos casos de câncer do colo do útero ocorrem nos países em desenvolvimento.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página