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Plantão Médico

JULIO ABRAMCZYK - julio@uol.com

O zumbido no adolescente

Em editorial da revista "Brazilian Journal of Otorhinolaryngology", a professora Tanit Ganz Sanchez, da Faculdade de Medicina da USP, alerta para a possibilidade de perda auditiva mais precoce entre os adolescentes do que em outras faixas etárias.

O zumbido incomoda pouco os adolescentes. Por isso, eles não contam aos pais nem procuram ajuda médica.

Em 90% das vezes, quando um adulto tem zumbido, também tem percepção de sons alterada. Os jovens, entretanto, percebem o zumbido antes de notar que sofreram perda auditiva.

O zumbido surge quando uma pessoa percebe um som sem estímulo externo. Sua presença incomoda e pode provocar ansiedade e insônia.

Sanchez assinala que a prevalência de zumbido entre adolescentes é maior do que em outras faixas etárias, como a dos idosos. Em estudo com 170 adolescentes, 93 (54,7%) relataram zumbido nos 12 meses anteriores e relacionados a fatores de risco como fones de ouvido, baladas e celulares.

Para a especialista, é um sinal de alerta para a necessidade de diagnóstico precoce e para o risco de futuros problemas entre os jovens.

Há vinte anos, não havia muito a fazer, mas hoje há um protocolo bem definido. Apesar de ainda não haver cura total, um tratamento pode obter melhora de até 80%, como em doenças como hipertensão e diabetes. O clínico também pode sugerir medidas para evitar maior exposição a ruídos e estresse.


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