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Ciência + Saúde

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Ministério da Saúde avaliará estudo que questiona eficácia do Tamiflu

Governo reiterou que uso do remédio é recomendado pela OMS

DE SÃO PAULO

O Ministério da Saúde irá fazer uma avaliação "em profundidade" de um estudo divulgado na última quinta-feira que contesta a eficácia do medicamento Tamiflu (oseltamivir) contra a gripe.

Segundo o trabalho, não há evidência de que o Tamiflu seja eficaz contra o vírus H1N1. O máximo que ele faria, diz o documento, seria reduzir a duração da enfermidade de 7 para 6,3 dias. Já os efeitos colaterais seriam amplos, com náuseas, vômitos e, em casos mais raros, problemas renais e psicológicos

O ministério afirma que irá avaliar, além do estudo em questão, outros que possam ser desenvolvidos para "garantir sempre que as condutas preconizadas estejam baseadas nos mais sólidos conhecimentos científicos disponíveis".

A pasta, no entanto, reiterou em nota a indicação do medicamento para o tratamento de casos graves e de pessoas com fatores de risco.

"Essa indicação se baseia em estudos clínicos e é respaldada por recomendações de instituições de referência, como a OMS (Organização Mundial da Saúde) e o Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos."

O ministério afirmou ainda que "estudos realizados no Brasil têm confirmado a importância da administração do oseltamivir, rapidamente, nas situações indicadas como medida capaz de reduzir complicações e mortes" causadas pela gripe..

POLÊMICA

O estudo, publicado no "British Medical Journal", foi elaborado pela Cochrane Collaboration, um grupo de cientistas que investiga a efetividade de remédios no mundo, e é um dos mais abrangentes a contestar alguns dos benefícios do remédio.

A OMS (Organização Mundial da Saúde), no entanto, mantém a recomendação da droga antigripal.

Em 2009, quando houve um surto mundial de H1N1, também conhecido como gripe suína, a OMS recomendou que os países estocassem o medicamento.


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