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Ciência + Saúde

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Plantão Médico

JULIO ABRAMCZYK julio@uol.com.br

Geografia médica, futebol e dengue

Especialistas em geografia médica, climatologia, epidemiologia e computação chegaram a uma estimativa para o perigo da dengue em algumas cidades brasileiras.

A previsão, publicada na "Lancet Infections Diseases", usou indicadores para cada cidade-sede da Copa do Mundo no Brasil, como o número de anos com casos de dengue e intensidade dos surtos, para mapear a probabilidade da propagação da dengue durante o campeonato mundial de futebol nessas cidades.

Para junho, o risco da dengue foi considerado baixo para São Paulo, Brasília, Cuiabá, Curitiba e Porto Alegre. O risco foi considerado médio para Rio, Belo Horizonte, Salvador e Manaus e alto para Recife, Fortaleza e Natal.

O estudo foi publicado por Rachel Lowe, da Espanha, Giovanini E. Coelho, coordenador do programa de controle da dengue de Brasília, Christovam Barcellos, da Fiocruz do Rio, Caio Coelho, de Cachoeira Paulista (SP), e Tim Jupp, da Universidade de Exeter, Grã-Bretanha.

Artigo da "Tropical Medicine & International Health", de Barcellos e Lowe, analisa o papel do clima e das cidades na expansão das áreas de transmissão da dengue.

Barcellos, geógrafo, e Lowe, meteorologista, constataram que ondas de difusão da dengue se propagam das áreas metropolitanas para cidades médias e pequenas, gerando surtos da doença em suas regiões de influência. Concluíram que as cidades grandes e quentes mantêm e propagam o vírus da dengue.


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