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Bolsistas que não se dedicam desmerecem o país, diz Dilma

Presidente, porém, negou ter recebido reclamações de falta de empenho de alunos do Ciência sem Fronteiras

MARIANA HAUBERT DE BRASÍLIA

A presidente Dilma Rousseff disse nesta quinta-feira (18) que não há reclamações de bolsistas brasileiros do programa federal Ciência sem Fronteiras que estejam "cabulando aula ou fazendo coisa errada" em universidades do exterior.

"A universidade lá fora controla se o aluno está cumprindo o roteiro dele. Se não passar em inglês, ele volta para cá. Não tivemos nenhuma queixa de nenhuma universidade", afirmou Dilma.

Ela disse, porém, durante coletiva de imprensa, que "os que fizerem isso são pessoas que estão desmerecendo o país, lamentavelmente". "Mas isso não é significativo dos que estão no programa", completou.

Segundo revelou a Agência Brasil, a Universidade de Southampton, na Inglaterra, reclamou da falta de empenho dos bolsistas brasileiros matriculados na instituição e de seu comparecimento às aulas.

A crítica foi encaminhada aos estudantes no último fim de semana pela SwB UK (Science without Borders UK), entidade britânica parceira do programa nacional que pediu que os alunos que estivessem nessa situação se esforçassem mais.

Após a divulgação do conteúdo, a entidade britânica lamentou o ocorrido e afirmou que o envio do texto foi um erro.

Em nota, a entidade disse que "ocasionalmente entra em contato com os estudantes caso alguma questão relacionada ao desempenho deles tenha sido sinalizada [pelas instituições]". "Entretanto, o e-mail não deveria ter sido enviado para os estudantes de Southampton. Esse foi um erro administrativo da SwB UK", diz um trecho.

A Science without Borders disse ainda que os bolsistas brasileiros são "importantes" para o ensino superior no Reino Unido. "Isso está refletido no grande número de universidades que regularmente participam desse programa inovador e que têm enviado um retorno positivo sobre os estudantes brasileiros."

O Reino Unido é o segundo principal destino do Ciência sem Fronteiras, com cerca de 8.800 bolsas concedidas (entre benefícios de graduação e pós). O primeiro lugar é ocupado pelos Estados Unidos, com 20,3 mil bolsas.

Lançado em 2011, o programa Ciência sem Fronteiras tem como meta conceder 101 mil bolsas até o final deste ano. Segundo o governo, cerca de 70 mil já foram implementadas. Em junho, Dilma Rousseff prometeu mais 100 mil benefícios em uma segunda etapa do programa.


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