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Cientistas fazem filme de zumbi em superacelerador de partículas

Na trama, o bóson de Higgs transforma físicos em monstros

DE SÃO PAULO

Depois de um acidente no LHC, o maior acelerador de partículas do mundo, um grupo de estudantes luta para escapar das garras da equipe de manutenção do local, que foi transformada em zumbis pela exposição à radiação do experimento que localizou o bóson de Higgs.

À primeira vista, o enredo do filme "Decay" é só mais uma das catástrofes científicas -que incluem até a formação de buracos negros- de que o experimento, nos arredores de Genebra, na Suíça, é acusado. A obra, no entanto, é de um time de físicos diretamente ligados ao LHC.

Sem nenhuma experiência com cinema, mas com muita vontade de satirizar todo tipo de abobrinha que já foi relacionada ao LHC e ao Cern (Organização Europeia de Pesquisa Nuclear), o time idealizou um filme de zumbis recheado com todos os clichês do gênero, mas com muitas pitadas de sarcasmo e de divulgação científica.

A produção levou dois anos para ficar pronta. O orçamento, de cerca de US$ 3.500, saiu todo do bolso da equipe, que conseguiu câmeras e outros itens de equipamento e cenografia emprestados. Os atores principais também são cientistas, físicos em sua maioria.

Lançado como obra de domínio público, o thriller está disponível em www.decayfilm.com. O Cern não apoiou formalmente o projeto, mas tem sido bastante simpático a ele.


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