Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Ciência + Saúde

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Plantão Médico

JULIO ABRAMCZYK - julio@uol.com

O câncer de pele

HÁ POUCO mais de 20 anos, em 1992, a "Revista de Saúde Pública" publicava artigo sobre o risco crescente do melanoma de pele no Brasil, tumor com alta mortalidade.

Alertava para o risco potencializado de desenvolvimento do tumor em pessoas de pele clara, com base em dados de mortalidade dos registros de câncer de seis capitais brasileiras.

Recentemente o Hospital A. C. Camargo, instituição pioneira em nosso meio no diagnóstico e tratamento do câncer, divulgou estatística mostrando uma positiva tendência na população para a identificação precoce do câncer de pele.

No serviço de dermatologia do hospital, de 2000 a 2007, foram atendidos 1.064 pacientes com diagnóstico de melanoma cutâneo. Desse total, 83% dos pacientes detectaram a lesão na fase inicial e procuraram o serviço, motivo pelo qual obtiveram sucesso no tratamento.

Segundo João Duprat Neto, diretor do setor, quando o tumor está infiltrado em até 1 mm na pele há cura em mais de 95% dos casos.

Uma forma de identificar possíveis melanomas é a regra do ABCD: A (assimetria na lesão); B (bordas irregulares); C (cores variadas); e D (diâmetro maior que 6 mm).

Na pele podem surgir outros tipos de tumor, como certos carcinomas. Por isso, Duprat Neto recomenda evitar exposição solar entre 10h e 16h; usar chapéu e protetor solar e aplicar filtro solar a cada 2 horas, com fator de proteção de, no mínimo, 15.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página