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Outro lado
Petrobras diz que obra começa após convênio
DE MANAUSA Petrobras informou que a construção do Laboratório de Arqueologia da Ufam terá início após a assinatura de um convênio ou acordo, mas não divulgou a data de assinatura desse termo.
A empresa disse à reportagem que já realizou o processo licitatório da obra, orçada em R$ 4,8 milhões.
Segundo a Petrobras, após a assinatura, o Laboratório de Arqueologia será construído num prazo de 12 meses.
A empresa afirmou que uma verba de R$ 1,1 milhão será repassada à Ufam para catalogação e guarda dos achados arqueológicos na obra do gasoduto. "O resultado esperado é o de um laboratório de excelente nível técnico, suprindo uma deficiência do Estado do Amazonas", disse a empresa.
A reportagem procurou o vice-reitor da Ufam, professor Hedinaldo Narciso de Lima, mas ele não respondeu às perguntas enviadas por e-mail pela reportagem.
Maria Helena Ortolan, diretora do Museu Amazônico, responsável pela guarda do acervo do Projeto Amazônia Central, disse que a Ufam cedeu o terreno para a construção do prédio, mas a Petrobras atrasou o convênio.
"A Ufam honrou com sua parte, a Petrobras justificou que o orçamento estava acima do valor. É um problema de deliberação política, ficou tudo no papel", afirmou.
A Superintendência do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico, Artístico e Nacional) no Amazonas disse que os acervos da Ufam estão sendo fiscalizados.
"Os acervos encontram-se acondicionados dentro das condições mínimas exigidas para sua segurança e preservação. Caso seja constatada irregularidade, o local de armazenamento é advertido por não ter as condições exigidas", afirmou o instituto.