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Queijo em teste

Análise feita com minas frescal, terceiro queijo mais consumido no Brasil, revela salto de qualidade

MARÍLIA MIRAGAIA DE SÃO PAULO

O queijo minas frescal, o terceiro mais consumido no Brasil segundo a Associação Brasileira da Indústria de Queijo, tem qualidade superior à de dez anos atrás.

A análise que acaba de ser divulgada pela ProTeste (Associação Brasileira de Defesa do Consumidor) mostra que as 17 marcas avaliadas são seguras para consumo.

Essas marcas são as líderes de mercado, segundo ranking do setor, e 17 foi o número que a equipe da ProTeste conseguiu encontrar em mercados durante um dia --período em que era possível manter a qualidade das amostras. No total, 33 lojas foram visitadas pelo grupo.

O cenário é bem diferente do verificado há dez anos, quando teste semelhante trouxe conclusão alarmante.

Na análise de 2003, havia micro-organismos em 12 das 15 amostras listadas --incluindo a presença de uma bactéria que pode provocar intoxicação alimentar.

Por tratar-se de um queijo que não matura (processo em que perde água e se torna mais seguro), boas condições de higiene, transporte e armazenamento são primordiais.

O minas frescal surgiu no país na década de 60, segundo o especialista Jair Jorge Leandro, autor de "Queijos do Campo à Mesa" (editora Melhoramentos). É um queijo semigordo, de alta umidade, feito, na maioria das vezes, com leite pasteurizado. Ele se diferencia do minas padrão (amarelado) principalmente porque sua massa não é cozida.

Já o minas artesanal passa por maturação e é feito com leite cru, submetido, por isso, a uma legislação mais rígida.

Segundo a Folha apurou, o minas artesanal deve ganhar nova regulamentação federal em breve, que vai substituir norma de 2011 e facilitar sua circulação no país.


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