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Passeio na roça

Cresce o número de sítios e fazendas paulistas que organizam degustações e vendem produtos do campo para visitantes

FLÁVIA G. PINHO COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Começa a tomar corpo em São Paulo uma nova modalidade de turismo rural. São pequenas propriedades despidas de luxos, sem piscinas ou monitores, que mostram a vida no campo.

Uma delas é a Fazenda Santa Adelaide Orgânicos, em Itatiba (a 84 km da capital), do francês David Ralitera. "Em meu país, o turismo rural é tradição entre pequenos produtores. Aqui, ainda se foca no entretenimento, não na experiência gastronômica", compara. "A linguiça de Bragança, por exemplo, é uma marca forte, mas não se consegue visitar um produtor sequer."

Quem quiser percorrer o roteiro por conta própria encontra o caminho da roça na página F4. Mas já existem empresas que levam o paulistano ao campo com um mínimo de conforto.

A FoodPass criou as Expedições ao Leo --o chef do Grupo Chez, Leo Botto, leva grupos de até 40 pessoas à Santa Adelaide e cozinha ao ar livre depois de colher os ingredientes.

"Investimos na cenografia sem comprometer a rusticidade do lugar", afirma Nina Loscalzo, sócia da empresa. "Agora estamos mapeando outros produtores para ampliar a experiência."

Uma nova leva de adeptos se prepara para abrir as porteiras, caso de Ubaldo Angelini, que produz pimentas andinas em Piedade (a 99 km).

Vêm de sua lavoura os ajís dos restaurantes La Mar, Killa, Osaka, Suri e Chifa. "Teremos um salão para almoços que deve ficar pronto em setembro", anuncia.

As propriedades ainda não oferecem hospedagem --por enquanto, o turismo rural paulista é programa bate e volta. Mas quem pega a estrada bem cedinho não se arrepende.


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