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Ex-Fogo de Chão cria novo império com pizzaria

Empresário Arri Coser, das churrascarias NB Steak, abre a oitava Maremonti em outubro

ANA PAULA BONI EDITORA-ASSISTENTE DE "COMIDA" E "TURISMO"

O empresário gaúcho Arri Coser, 52, gravita em torno de grandes números. Ganhou US$ 500 mil (à época) num prêmio da loteria federal em 1982, quando tinha 20 anos.

Em 2011, 30 anos após ter comprado a Fogo de Chão em Porto Alegre com três sócios, vendeu a rede para um fundo de investimento por US$ 320 milhões. Àquela época, já havia aberto 23 filiais, sendo 16 nos Estados Unidos.

Em um sabático, na Europa, começou a rascunhar com a irmã a churrascaria NB Steak, que nasceu em 2013 e já possui seis pontos entre São Paulo e Porto Alegre.

Também em 2013 passou a integrar a sociedade das pizzarias Maremonti, que abre a oitava filial em outubro (av. Brigadeiro Faria Lima, 4.300).

"Esse cara não dorme. Estou aprendendo muito", fala seu sócio e restaurateur Juscelino Pereira (também Piselli e La Cocotte) sobre Arri.

É assim que o filho de italianos --que começou na área como garçom, aos 14 anos-- é definido também por outros colegas da área. Dada a sua experiência na gestão de negócios grandes, ele é alvo de consultas frequentes sobre o mercado.

"Quando acontece algo na economia, a gente liga para ele para saber o que vai acontecer", conta Daniel Sahagoff, dono do Cantaloup. "Seu grande segredo é o network. Ele recebe o alto escalão das informações."

O sucesso de Arri, porém, não é atribuído só à gerência de dinheiro, mas também de pessoas. Para ajudar a montar a brigada de tantas casas, ela conta há 15 anos com uma psicóloga. Ele diz que já treinou, ao longo da carreira, cerca de 10 mil pessoas.

Atento ao salão durante a entrevista, parece não festejar o sucesso. "Sempre temos algo a aprender."

Seu modelo arrojado de negócios, no entanto, não é unanimidade entre seus pares. A sociedade com Jun Sakamoto na Hamburgueria Nacional durou pouco, por exemplo, por desacordo das partes com algumas cláusulas contratuais.

Já Ricardo Trevisani, que fundou a Maremonti no litoral paulista, conta que saiu da sociedade por enxergar o negócio de outro modo. "Admiro as conquistas dele, mas a nossa filosofia é diferente."


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