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Empresas reajustam mais benefícios do que salários
Diante da inflação em alta e da desaceleração da atividade econômica, empregadores e funcionários têm negociado acordos que privilegiam reajustes em benefícios como tíquete-alimentação, vale-compras, cesta básica ou auxílio-creche.
Segundo levantamento da Folha com dados do Dieese, as correções chegam a até 42% em algumas categorias.
Com os reajustes, as empresas evitam aumento no custo fixo da produção e os trabalhadores recuperam poder de compra.
No caso dos comerciários de São Paulo (data-base em novembro), as grandes varejistas de alimentos, eletroeletrônicos e vestuário querem criar um teto e conter o impacto da correção salarial nos resultados.