Presidente da Colômbia vê 'forças obscuras' em espionagem

Após saber do envolvimento do Exército em um suposto esquema de espionagem das negociações do governo colombiano com as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), o presidente Juan Manuel Santos disse que "forças obscuras" podem estar por trás do escândalo.

O esquema, revelado pela revista "Semana", envolve setores de inteligência militar que, de um restaurante e uma LAN house, monitoravam mensagens de representantes do governo nas negociações, que ocorrem em Cuba.

Para as Farc, as "forças obscuras" contra a paz têm nome e sobrenome: o ex-presidente Álvaro Uribe, que publicamente se posiciona contra as negociações.

Ontem, o número dois da guerrilha, Luciano Marin Arango, afirmou que, se confirmada, a espionagem é "muito séria".