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Jardins têm 2º arrastão em menos de 24 horas

Distância entre os dois condomínios atacados é de cerca de 1.600 metros

Polícia investiga se ações foram feitas pela mesma quadrilha; ladrões deram pirulito a crianças, diz morador

DE SÃO PAULO DO "AGORA"

Um bando com mais de 15 homens invadiu anteontem à noite um condomínio nos Jardins, área nobre da capital, e roubou pertences de quatro apartamentos. Foi o segundo arrastão na região em menos de 24 horas e o quarto na cidade neste ano.

A polícia investiga se os crimes foram cometidos pela mesma quadrilha, em razão de semelhanças nas ações.

O prédio invadido anteontem fica na avenida Brigadeiro Luís Antônio, quase na esquina da alameda Santos, a 1.600 m do local atacado no sábado, na alameda Jaú.

Para entrar no prédio, os criminosos usaram um veículo semelhante a um dos moradores, um Fox prata.

Além dos porteiros e dos moradores que chegavam, o bando rendeu a síndica, uma empresária de 70 anos, e fez com que ela tocasse a campainha nos apartamentos.

A quadrilha entrou perto das 18h45 e ficou cerca de meia hora com os reféns. Levaram eletrônicos, celulares, relógios e cerca de R$ 13.600. Um norte-americano e uma chinesa estão entre as vítimas. Ninguém ficou ferido.

Um dos motivos que levam a polícia a suspeitar ser a mesma quadrilha nos dois arrastões nos Jardins é um Honda Fit deixado no prédio, com placa clonada, que havia sido usado na primeira ação.

Para o delegado Mauro Fachini, nos dois crimes houve falha de segurança nos prédios. "Se o porteiro tem dúvida de quem é o motorista, que exija que os vidros sejam abaixado para confirmar."

PIRULITO

Segundo um morador, os assaltantes não foram agressivos. "Eles foram, na medida do possível, educados. Deram água e pirulito para as crianças e não amarraram nem ameaçaram ninguém."

Ele disse ter sido chamado de "pé de chinelo" porque tinha R$ 1.000 e joias de pouco valor. "Eles ficaram decepcionados, já que tiveram muito trabalho para um resultado que não foi o esperado."

Segundo ele, o bando queria joias e dinheiro e ignoraram notebooks e tablets.


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