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Babá para pets vira opção durante feriado

Serviço de 'pet-sitter' surge como alternativa e pode ficar cerca de 40% mais barato que os hotéis para cachorros

Quase mil pessoas estão cadastradas em apenas um dos sites que ajudam os donos dos animais

JAIRO MARQUES DE SÃO PAULO

Enquanto seus donos viajam para o interior de São Paulo, a labradora Manu e o vira-lata Fedido vão passar o feriado de Páscoa na casa de uma "pet-sitter", espécie de babá que cuida dos animais pelos donos durante um período determinado.

O serviço -alternativa que pode ficar cerca de 40% mais em conta que os tradicionais hotéis de cachorro- não para de ganhar adeptos tanto de quem procura um lugar para deixar os bichos como de quem quer ganhar dinheiro recebendo-os em casa.

Cibele Salete Jodas, 35, largou a carreira de bancária para ser "pet-sitter". Fez curso técnico, pesquisou o assunto, cadastrou-se em site especializado e já recebeu dezenas de "hóspedes" em sua casa, no Tatuapé, na zona leste de São Paulo.

"Tem de gostar muito de animais e ter treinamento. É preciso ter curso de primeiros socorros, de socialização entre os bichos, de cuidados gerais. Só recebo cachorros com vacinação em dia e com amplo conhecimento do perfil dele", diz Cibele.

Quase mil pessoas estão cadastradas em uma das páginas da internet que ajudam o dono dos animaizinhos a buscar um lar temporário para seus pets, a Pethub (www.pethub.com.br), que funciona há dois anos.

A ferramenta permite que os clientes vejam fotos do local onde o bicho irá ficar, dados do dono da casa e depoimentos de pessoas que usaram o serviço.

O objetivo é dar mais segurança para quem optar por essa modalidade de hospedagem. "Muitas vezes, as pessoas deixam de fazer algo por falta de opção de onde deixar o cachorro. A nossa ideia foi tentar ajudar esses donos de pets", afirma Sergio Hernandes, dono do site.

"Em hotéis, os bichos podem ficar em baias ou gaiolas, o que gera estresse no animal. O serviço de 'pet-sitter' envolve um atendimento mais próximo, com mais carinho", completa Hernandes.

Quem opta pelo serviço, precisa levar ração e objetos pessoais do cão para a casa da babá. Também é preciso deixar claro para o serviço de "pet-sitter" se algum atendimento diferente é necessário, como por exemplo mais de um passeio por dia ou medicação.

Quem lida com o assunto também sugere que os interessados visitem antes o local onde o bicho irá ficar e que sejam pedidas fotos ou vídeos do animal durante os dias como hóspede.

Tatiana Pelucio, médica veterinária do Conselho Regional de Medicina Veterinária, alerta sobre a contratação do serviço de "pet-sitter".

"O ideal é que as pessoas deixem seus animais em locais específicos para recebê-los, como hotéis e creches para animais, que são obrigados por lei a possuir médico veterinário", afirma.

De acordo com a veterinária, caso o dono opte pelo serviço de babá, é recomendável "examinar as condições do local e possíveis riscos para o pet".

Ela diz que outro cuidado é importante. "É bom, também, fazer um trabalho de adaptação, passando algumas horas do dia junto com o animal e a 'pet-sitter'."


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