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Criminosos fazem 40 reféns em arrastão em bar na zona sul

É o 6º caso no ano; vítimas receberam chutes e coronhadas

DE SÃO PAULO

Em um dos mais violentos arrastões a bares e restaurantes de São Paulo, quatro clientes ficaram feridos após levarem chutes, socos e coronhadas dos criminosos. No total, mais de 40 pessoas ficaram reféns dos criminosos, fortemente armados.

Esse foi, ao menos, o sexto caso ocorrido neste ano.

O grupo, formado por pelo menos seis criminosos, chegou ao Boteco da Dona Rosa, na Chácara Flora (zona sul), entre a noite de sábado e a madrugada de domingo.

Testemunhas dizem que eles chegaram em um carro e uma moto. Quase todos estavam usando capuz. Apenas o suposto líder, segundo as vítimas, estava de "cara limpa".

Após anunciarem o roubo, os criminosos mandaram que todos os clientes fossem para o interior do estabelecimento. Já nesse deslocamento começaram as agressões. Há testemunhas que afirmam que o grupo chegava a oito.

AGRESSÃO

"As pessoas que estavam na calçada, na área de fumantes, de pé, foram rendidas e obrigas a entrar", disse o proprietário Marcos Livi. "O grau de violência era muito grande. Eles entraram batendo nas pessoas. Isso foi assustador. Coronhada, agressão, tapa na nuca, chute no rosto. Não tinham distinção, agrediam homens e mulheres."

O chute no rosto, segundo Livi, foi dado numa mulher, já caída, que demorou a entregar o celular. Outro cliente levou coronhada no rosto porque teria demorado a obedecer uma ordem do grupo.

Todos os pertences das vítimas foram levados. Ninguém foi preso até agora. "Nenhum estabelecimento comercial hoje tem um estrutura preparada contra oito homens fortemente armados. Isso é loucura. Um trabalho de guerrilha", disse Livi.

A ação toda durou, segundo ele, no máximo dez minutos. Ele diz que as vítimas não conseguiram registrar suas queixas no domingo, pois, segundo ele, não havia delegado para registros -todos tiveram que voltar na segunda.

A Secretaria da Segurança Pública informou que, segundo a delegada do 11ºDP, Luciara de Cássia da Conceição Campos, havia, sim, delegados no domingo para atendimento e registro de BO.


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