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Outro lado

Plano prevê apenas partos marcados, diz operadora

Convênios contratados pelas grávidas não cobrem pronto-socorro das maternidades que elas escolheram, afirma

DE SÃO PAULO

A Amil afirmou em nota que "os planos contratados pelas beneficiárias da reportagem oferecem atendimento nos hospitais citados apenas para internação eletiva, ou seja, é necessário agendamento prévio seguindo agenda do médico e do hospital".

A operadora disse ainda que o atendimento de urgência obstétrica (caso dos partos normais) é realizado pela rede credenciada habilitada para atendimento de pronto-socorro obstétrico.

Já o São Luiz afirmou que o atendimento aos convênios segue regras previstas no contrato estabelecido com a operadora. "Alguns planos não dão cobertura para internação via pronto-socorro. As regras sobre carência são definidas exclusivamente pelo plano de saúde."

O hospital Vitória também disse que o plano da paciente só contemplava as internações eletivas.

A ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) afirmou que ainda não recebeu nenhuma reclamação de casos como os citados na reportagem. E que isso seria necessário para que ela pudesse analisar o contrato entre a operadora e os hospitais e avaliar se há irregularidade.

A agência disse que as operadoras podem realizar contratos em que oferecem cobertura apenas de procedimentos agendados em determinados hospitais, mas estranhou que isso esteja acontecendo na área obstétrica.

"Cesárea eletiva é uma entidade que só existe no Brasil. A cesárea salva vidas, mas como qualquer cirurgia ela tem que ter indicação. É preciso esperar a mulher entrar em trabalho de parto", disse a ANS.


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