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PM utiliza gás para dispersar ato contra a morte de 2 jovens

Moradores do Planalto Paulista, na zona sul de São Paulo, dizem que mortos por policiais eram inocentes

PM 'lamenta' mortes, mas afirma que dupla atirou antes; governo diz que Corregedoria vai investigar o caso

DE SÃO PAULO

A Polícia Militar usou bombas de gás lacrimogêneo para dispersar, no final da noite de anteontem, moradores do Planalto Paulista, na zona sul de São Paulo, que protestavam contra a morte pela polícia de dois jovens do bairro.

Givanildo dos Santos Félix, 20, e Leomarcos Silva Santos, 21, foram mortos pela PM na mesma noite. Segundo a Secretaria da Segurança Pública, eles foram abordados durante uma blitz, mas fugiram e atiraram contra os policiais.

À TV Globo moradores negaram e afirmaram que eles não eram criminosos e voltavam da casa de um amigo.

A Corregedoria da Polícia Militar vai investigar o caso. Duas pistolas utilizadas por policiais na operação foram apreendidas para perícia.

A secretaria pôs o DHPP (Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa) na investigação e pediu exame residuográfico dos jovens para apurar se atiraram.

Em nota, a Polícia Militar disse que "lamenta a morte dos jovens" e pede que testemunhas ajudem nas investigações por meio dos números 181, 190 e 3322-0190 (número da Corregedoria da PM).

OUTRO CONFRONTO

Na quinta-feira, carros da PM foram apedrejados por moradores da Brasilândia (zona norte) depois que policiais impediram que eles socorressem oito jovens baleados por homens em uma moto-dois deles morreram.

Segundo a PM, resolução da secretaria de janeiro deste ano diz que a remoção tem de ser feita só por profissionais do Samu (serviço de ambulâncias). A Promotoria vai pedir explicações ao Estado.


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