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Incêndio faz sete imóveis ruírem no centro do Rio

Seis prédios caíram e um foi demolido na Saara, região de comércio popular

Parte da área teve de ser interditada por tempo indefinido para Defesa Civil avaliar estragos; ninguém ficou ferido

VENCESLAU BORLINA FILHO DO RIO

Seis prédios desabaram, um foi demolido e três foram interditados na Saara, centro popular de compras da região central do Rio, depois de um grande incêndio iniciado anteontem à noite na loja da rede Caçula. Não houve feridos.

Até a noite de ontem, as causas do incêndio não haviam sido divulgadas. A Polícia Civil diz que vai investigar todas as hipóteses, inclusive a de incêndio criminoso.

A loja ocupava sete prédios na rua Buenos Aires. No local eram vendidos materiais de papelaria e informática, tecidos, tintas, bijuterias e produtos para Carnaval -todos altamente inflamáveis.

Segundo o Corpo de Bombeiros, foram usados 20 veículos, inclusive, um caminhão-pipa com capacidade para 30 mil litros d'água. Eles controlaram o fogo quase três horas depois.

Na rua Gonçalves Ledo, o teto do prédio da Ledo Perfumaria -um casarão histórico de três andares- desabou. Na rua Regente Feijó, a parede do fundo, vizinha aos prédios da Caçula, caiu. No local existia uma vidraçaria.

Segundo o subsecretário de Defesa Civil do Rio, Márcio Motta, os imóveis e parte das ruas Buenos Aires, Regente Feijó e Gonçalves Ledo ficarão interditados até segunda-feira ou quando tiver condições para reabertura.

O trabalho de rescaldo iniciou de manhã, com 120 bombeiros. Uma fumaça branca de cheiro forte e com partículas saía do prédio durante a remoção de escombros.

"É muito triste. Agradeço a Deus por tudo acontecer no horário em que não tinha ninguém", disse Daniela Rios, 37, funcionária da Caçula.

O vidraceiro Fernando Idalgo, 62, dono de um dos imóveis atingidos, afirmou que vidros quebraram com o fogo e a queda da parede. "Não calculei o prejuízo, mas vou ter que refazer a parede e ficar fechado uns 30 dias.".

"Não sei qual foi o meu prejuízo ainda, mas vamos ficar uns 20 dias fechados para tentar refazer as ligações e voltar a funcionar", disse Nelson Bozio, 52, dono da churrascaria Saara Gril.

"É a primeira vez que um incêndio dessa proporção atinge o Saara", afirma Luiz Antônio Bap, diretor da rádio Saara. Segundo ele, no início do ano, uma farmácia e um restaurante pegaram fogo. Em 2012, um incêndio atingiu uma loja de roupas infantis.


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