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Análise

Talvez tenhamos de adotar um pacto pelo ensino da matemática

KATIA STOCCO SMOLE ESPECIAL PARA A FOLHA

Antes dos sistemas de avaliação, já se sabia que as dificuldades com a matemática eram uma das causas mais evidentes do fracasso escolar (reprovação ou abandono).

Há uma etapa em que o problema é grave, mas estamos olhando pouco para ela: os anos finais do ensino fundamental (6º ao 9º ano).

É aí que a matemática começa a ganhar complexidade, que as turmas passam a ter mais alunos e que os professores ficam com menos tempo para os estudantes.

Essa dificuldade vai ser levada para o restante da vida acadêmica do aluno.

Pesquisa do Observatório Ibero-Americano de Ciência, Tecnologia e Sociedade (2008 a 2010) com jovens de 15 a 19 anos da América Latina (São Paulo incluída) e Espanha, revela que só 2,7% pensa em seguir carreira em ciências da natureza e em matemática.

O desinteresse vem da dificuldade para aprender, dos assuntos desinteressantes, da impressão de poucas oportunidades profissionais, da forma como o conteúdo é ensinado e da limitação dos recursos utilizados nas aulas.

Para melhorar esse ambiente de aprendizagem, falta uma orientação clara do que ensinar em cada etapa escolar, além de deixar de dar continuidade a programas a cada mudança de gestão.

Temos hoje o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa. Talvez tenhamos de adotar um pacto pela aprendizagem da matemática.


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