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Foco

Filho não apoia dar nome de Mário Covas ao viaduto do Chá

DE SÃO PAULO

Engavetado na Câmara há 12 anos, o projeto que muda o nome do viaduto do Chá, no centro de São Paulo, para viaduto Governador Mário Covas, morto em 2001, tem apoio de 45 dos 55 vereadores, mas não de Mário Covas Neto (PSDB), seu filho.

A proposta foi feita pelo vereador Wadih Mutran (PP) no ano da morte de Covas (1930-2001) e agora pode ser votada pela Câmara.

"Não tenho como ser contra, mas não me sinto nem um pouco à vontade para votar a favor. Se fosse outra pessoa homenageada, eu também teria dificuldade de aceitar", disse Covas Neto. O nome do viaduto vem da plantação de chá que existia ali.

A iniciativa foi desengavetada por Mutran no dia 6 de março, quando houve uma homenagem a Covas.

"É um viaduto conhecido nacionalmente. Não parece correto a gente tentar mudar. É uma polêmica boba", disse Covas Neto. Ele disse não ter conversado sobre a homenagem com sua mãe, Lila Covas.

Floriano Pesaro (PSDB) também não apoia. "O viaduto tem esse nome há 123 anos. Covas merece todas as homenagens, mas não é o caso."

Mário Covas dá nome a importantes obras do Estado, como o rodoanel e até uma praça na avenida Paulista.

Se Mutran quer homenagear Covas, Nabil Bonduki (PT) quer retirar uma homenagem ao general Costa e Silva, presidente durante a ditadura militar. O petista apresentou um projeto que nomeia o local como Minhocão. "Não faz sentido o general que instituiu a ditadura ser homenageado. E Minhocão é como o viaduto é chamado", disse.


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