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Análise

Ciência dá provas dos benefícios de conviver com bicho de estimação

SÍLVIA CORRÊA COLUNISTA DA FOLHA

Há mais de um século os benefícios decorrentes do convívio com animais de estimação são alvo da ciência.

Em 1860, a britânica Florence Nightingale, "mãe da enfermagem moderna", sugeriu que se permitisse a observação de pássaros para distrair pacientes acamados. Foi uma das primeiras referências ao uso terapêutico de animais de companhia.

Da teoria à prática, passaram-se décadas. Nos anos 1980, um grupo de enfermeiros acompanhou pacientes cardiopatas e percebeu que acariciar um cão os ajudava a manter em níveis desejáveis a pressão arterial e as frequências cardíaca e respiratória.

Se o cão fosse do doente, o efeito era mais duradouro. Depois da alta, os que tinham bichos em casa viveram, em média, um ano a mais.

Foi o primeiro estudo publicado em uma revista médica documentando que a posse de animais pode contribuir para a prevenção de doenças. E abriu espaço para uma avalanche de questões: Ajudaria em todas os casos? Em todas as idades?

Em 2002, médicos colocaram aquários em clínicas de repouso dos EUA e avaliaram o impacto da medida sobre a nutrição de 62 idosos com Alzheimer. A maioria passou a comer mais e ganhou peso.

Quatro anos depois, pesquisadores levaram cães para visitar 25 crianças e adolescentes submetidos a um pós-operatório doloroso. Após os encontros, houve uma significativa redução na percepção da dor entre os jovens.

Aos poucos, a ciência tem dado provas do que qualquer dono de cachorro nunca teve dúvida: eles combatem nosso estresse, reduzem nossa hipertensão, driblam nossa ansiedade, amenizam nossas dores e controlam nosso colesterol. Alguma dúvida de que melhoram nossa saúde?


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