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Tarifa mensal de ônibus em SP 'perde' para outros países

Sistema é mais vantajoso em cidades como Paris

ANDRÉ MONTEIRO DE SÃO PAULO

A tarifa mensal do transporte em algumas das principais metrópoles mundiais é mais vantajosa do que o Bilhete Único Mensal apresentado pela gestão Fernando Haddad (PT) anteontem.

Em São Paulo, o novo bilhete, que deve começar em novembro, vai compensar apenas para quem realiza mais de 46 viagens por mês.

O valor anunciado foi de R$ 140, mas ainda pode sofrer reajuste até o fim do ano. Quem faz só dois deslocamentos por dia útil (para ir ao trabalho e voltar para casa, por exemplo) gasta hoje R$ 8 menos do que a tarifa esperada do bilhete mensal.

Os planos mensais seguem regras que variam de acordo com o país, mas, em geral, são mais vantajosos do que em São Paulo em cidades como Barcelona, Sydney, Paris e Nova York -com o benefício de permitirem integração com outros meios de transporte, como o metrô.

Sistema semelhante em vigor em Londres já compensa para quem faz mais de 25 viagens. Em Paris, para mais de de 38. Em Nova York, 40.

O uso do Bilhete Único Mensal no metrô ainda está sendo analisado pelo governo estadual. Haddad disse que não há impedimento tecnológico, mas que falta "decisão técnica e política".

"A falta de integração vai limitar o interesse, apesar do metrô não chegar a todos os lugares", diz o engenheiro Luiz Célio Bottura, consultor em trânsito e transportes.

Para Aílton Brasiliense Pires, presidente da Associação Nacional de Transportes Públicos, a integração é questão de tempo. "Os orçamentos e subvenções são diferentes, mas só depende de negociação. Haverá integração, só não sabemos quando."

O bilhete paulistano também requer cadastro prévio, o que na prática inviabiliza seu uso por turistas.


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