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Foco

Minhocão tem domingo diferente, com música e balanços de pneu

Festival Baixo Centro, que tenta transformar a relação dos moradores com o bairro, surpreende

FELIPE GUTIERREZ DE SÃO PAULO

O Minhocão e seu entorno ganharam atrativos novos no fim de semana: um trepa-trepa em forma de pirâmide, balanços pendurados na estrutura de concreto do viaduto e palcos para shows de música.

Essas foram algumas das surpresas apresentadas pelo Baixo Centro, movimento que quer provar que é possível transformar a cidade e fazer com que a população ocupe de forma mais intensa as áreas do centro.

O evento foi organizado sem curadoria -ou seja, não havia alguém para decidir quais seriam as atrações. Andressa Vianna, 27, uma das voluntárias do Baixo Centro, conta que tinha a expectativa de atrair, principalmente, os moradores da região.

"Vi gente passando com a sacola de supermercado parando para ver o que estava acontecendo", festejou.

A dentista Flávia Cristo, 36, e o filho usavam os balanços, cujos assentos usavam pneus de carros. Ela conta que, geralmente, dirige pela região de janelas fechadas, mas, ontem, estacionou e aproveitou a praça.

A bancária Joana Monteiro, 28, afirma que mora na região, e que costuma ficar intimidada com a presença de usuários de drogas, aprovou. "Essas atividades afastam eles [os dependentes]."

Responsável pelos balanços, o arquiteto espanhol Miguel Rodrigues, 34, conta que as cordas aguentam até 2 toneladas, e que ele desembolsou R$ 200 por elas. Na estimativa dele, em cerca de sete horas passaram pelo brinquedo 300 crianças e adultos.

Os organizadores do coletivo vegetariano Não Mate levaram latas de tinta spray e papel para fazer uma oficina. O sucesso foi maior do que o esperado, principalmente entre o público infantil.

O festival vai até domingo, quando deve promover um "esquibunda" aquático (com lona de vinil, água e sabão) numa alça de acesso ao viaduto.


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