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Análise

Cobrança em estradas desgasta tucanos há mais de dez anos

ALENCAR IZIDORO EDITOR-ADJUNTO DE "COTIDIANO"

Os pedágios paulistas desgastam a popularidade de gestões tucanas desde a segunda metade dos anos 1990.

Com a primeira etapa do programa de concessões de rodovias, os postos de cobrança mais que triplicaram em menos de quatro anos.

O discurso adotado por Mário Covas em defesa dessa política era uniforme: quem usa paga; não faz sentido usar impostos de quem anda a pé em estrada para carros.

Com a morte de Covas, Geraldo Alckmin iniciou uma ligeira adaptação de discurso.

Nos últimos dez anos, divulgou promessas para atenuar a cobrança de pedágio. Descumpridas, potencializaram a exploração do assunto em seguidas eleições.

Alckmin chegou a prometer, às vésperas das eleições de 2002, a extinção das praças de pedágio em rodovias de pista simples no mandato que cumpriria até 2006. Também afirmou que não haveria cobrança no Rodoanel.

A última aposta foi a cobrança de pedágio por quilômetro rodado. Embora ainda esteja em implantação, a expectativa de reduzir as tarifas para alguns, mas passar a cobrar de outros (especialmente em trechos urbanos), é motivo de temor sobre benefícios ou prejuízos eleitorais.

É nesse contexto que entra a nova redução de tarifas negociada com as concessionárias -talvez a última cartada de olho em 2014.


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