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Padre corta 'ressurreição' de vítimas da Kiss de livro

Trecho citava a 'volta' de mortos na tragédia

DE PORTO ALEGRE

Uma nova versão do livro que havia revoltado familiares de vítimas do incêndio da boate Kiss, em Santa Maria (RS), começou a ser vendida ontem sem os trechos que causaram as reclamações.

O padre Lauro Trevisan, autor da obra "Kiss: Uma Porta Para o Céu", decidiu retirar da segunda edição os trechos que afirmavam que vítimas da tragédia, ocorrida em janeiro, tinham sido encontradas vivas em um caminhão junto a corpos transportados.

"No auge da balada celestial, o Pai perguntou se alguém queria voltar. Dois ou três disseram que sim e foram encontrados vivos no caminhão frigorífico que transportava os corpos ao ginásio", dizia o trecho polêmico, que agora foi retirado.

Na semana passada, a associação de familiares das vítimas enviou ao padre uma notificação extrajudicial pedindo a suspensão da comercialização do livro, publicado pela Editora da Mente.

O autor disse no último fim de semana que o trecho controverso é uma "alegoria" e que não pretendeu escrever uma reportagem sobre o caso. Trevisan vive em Santa Maria e é membro de uma ordem da Igreja Católica. A tragédia na boate Kiss causou a morte de 241 pessoas.


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