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Vazamento foi causado por erro humano, diz Petrobras
Derramamento de óleo atingiu litoral paulista
Uma válvula deixada aberta em um píer da Petrobras provocou o vazamento de óleo que atingiu praias de duas cidades do litoral norte, disse ontem a Transpetro --braço de terminais e transporte marítimo da Petrobras.
A suspeita de falha humana já havia sido noticiada pela Folha nesta semana. O vazamento de 3.500 litros de combustível marítimo, segundo a empresa, ocorreu no dia 5 em São Sebastião, num terminal de uso privativo.
Segundo a Transpetro, uma comissão responsável por investigar o caso concluiu que houve vazamento de uma tubulação que estava em manutenção desde 22 de março.
A válvula deveria ter ficado fechada, mas os procedimentos de segurança não foram cumpridos. A empresa diz ter iniciado processo interno para "apuração de responsabilidades".
Até então, a informação era a de que o vazamento havia ocorrido durante o abastecimento de um navio.
A Transpetro diz ainda que executou operações de limpeza em toda a área atingida.
O vazamento atingiu dez praias de São Sebastião e quatro de Caraguatatuba, segundo prefeituras e a Cetesb (agência ambiental de São Paulo). A Petrobras fala em nove praias atingidas.
A agência diz que ainda estão impróprias para banho, por causa do vazamento, as praias de Cigarras, Arrastão, Deserta, Porto Grande e Pontal da Cruz, em São Sebastião.
A Cetesb multou a Petrobras em R$ 10 milhões. A empresa vai recorrer.