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Dernaile de Souza Castanho (1937-2013)

O seu Castanho da Nikon no Brasil

ESTÊVÃO BERTONI DE SÃO PAULO

Muitas vezes Dernaile de Souza Castanho, que tinha fobia de avião, percorreu de carro mais de 2.000 km para chegar à cidade que queria conhecer com a mulher, Edena.

Adorava viajar e, ao cair na estrada para ir de São Paulo à Argentina ou à Bolívia, por exemplo, nunca ligava o rádio. Conversava o percurso todo com a mulher, com quem estava casado desde 1966.

Quando havia algum evento fora do Brasil, dava um jeito de mandar alguém em seu lugar. Seu Castanho, como era conhecido, trabalhou por 44 anos na T. Tanaka, a representante da Nikon do Brasil. Nas feiras internacionais, enviava uma amiga fotógrafa.

Paranaense de Cambará, veio pequeno a São Paulo estudar num colégio interno. O pai chamou os filhos de volta quando os negócios em sua fazenda de café entraram em baixa. Ajudou o pai, mas, aos 18, voltou à capital paulista.

Trabalhou nas indústrias Matarazzo e na Deca até começar na T. Tanaka. Chegou a fazer direito, depois de casado, mas não exerceu. Na empresa que o deixou conhecido como o homem da Nikon no Brasil, cuidava das finanças e se envolveu com vendas.

Entendia de câmeras, era jurado em concursos de foto, mas, como fotógrafo, era um perigo, como brinca a mulher.

É descrito como doce, de bem com a vida e calmo. Só ficava nervoso com avião. Voou à Europa com a mulher, mas teve de tomar calmantes.

Aposentado desde 2012, sofria de câncer. Morreu no domingo (7), aos 76 anos, devido a uma infecção. Teve três filhos e três netos. A missa do sétimo dia será hoje, às 16h30, na paróquia São Francisco de Assis, em São Paulo.


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