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Prefeitura vai gastar R$ 24,5 mi a mais por ano com 348 cargos novos

Plano também reduz exigências de qualificações para ao menos 67 cargos, a maioria de chefia

Projeto prevê criação de uma secretaria para a aprovação de obras, atribuição antes da pasta da Habitação

DE SÃO PAULO

A reforma na estrutura municipal pretendida pelo prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), vai aumentar os gastos anuais da prefeitura em R$ 24,5 milhões para cobrir a folha de pagamento de 348 novos funcionários.

O valor é equivalente ao orçamento da Subprefeitura do Jabaquara, por exemplo.

Neste ano, o custo até dezembro é estimado em R$ 18 milhões, pois a mudança valerá para menos meses.

O texto foi enviado à Câmara anteontem com a justificativa de adequar a prefeitura "às prioridades e ao programa deste novo governo".

A estimativa de aumento da despesa ocorre apesar do número de cargos extintos (596) ser maior do que o de cargos criados (348).

Isso porque a proposta de Haddad prioriza o corte de cargos com salários mais baixos e cria postos com remuneração mais elevada, como o de secretário municipal (salário de R$ 19.294,10).

QUALIFICAÇÃO

O plano também reduz exigências de qualificações para ao menos 67 cargos, a maioria de chefia.

Um dos cargos é o do comando da Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão. Para tal cargo exige-se hoje "portadores de título universitário, com notório conhecimento de planejamento urbano e comprovada experiência administrativa".

Pela proposta, o prefeito poderá colocar qualquer pessoa nesse cargo, sem nenhum tipo de qualificação mínima.

O projeto prevê ainda a criação de uma secretaria específica para a aprovação de obras na capital, a Secretaria de Licenciamento, atribuição antes da pasta da Habitação.

Foi nesse setor que ocorreu o maior escândalo da gestão Gilberto Kassab (PSD), com as suspeitas de corrupção envolvendo um indicado dele, o ex-diretor do Aprov Hussain Aref Saab, suspeito de cobrar propina para aprovar obras.

A prefeitura não comentou o aumento de gastos e a redução das exigências para nomeações. Ontem, durante evento, Haddad destacou que a criação da secretaria vai agilizar a aprovação de obras e garantir a arrecadação de impostos.


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