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Grávida com gripe A é submetida a parto emergencial em Santos

Segundo hospital, paciente apresentava risco de morte cerebral por complicações da doença

Bebê, que é prematuro, está internado em UTI; caso com o tipo H1N1 é o primeiro confirmado na região neste ano

FÁBIO MENDES COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM SANTOS

Uma jovem de 19 anos, que estava grávida de sete meses, passou por um parto emergencial anteontem em razão de complicações decorrentes da gripe A (H1N1).

A paciente, que não teve o nome divulgado, apresentava ontem um quadro de "morte cerebral iminente", segundo o hospital Ana Costa, unidade particular em que ela foi internada na semana passada, em Santos (a 72 km de SP).

Ela ainda tinha resquícios de atividade cerebral, mas com previsão de que durariam pouco tempo, sem chances de recuperação.

O bebê, um menino, estava internado até a noite de ontem na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) neonatal, respirando com aparelhos.

O hospital Ana Costa informou que a cesárea foi feita para salvar o bebê, porque a mãe corria risco de morrer.

A família autorizou o procedimento, de acordo com a unidade de saúde.

A assessoria de imprensa do hospital declarou que foram adotadas todas as medidas de prevenção e de terapia, tanto em relação à jovem quanto à criança.

Gestantes formam um dos grupos com maior incidência de gripe A (H1N1). Também estão sujeitos a maior risco idosos, crianças de seis meses a dois anos, obesos e portadores de doenças crônicas.

Segundo o hospital, o comprometimento cerebral, contudo, não é comum.

OUTROS CASOS

Esse foi o primeiro caso de gripe A (H1N1) confirmado neste ano na região metropolitana da Baixada Santista.

O Estado registrou até agora 18 casos e três mortes causadas pela doença, de acordo com a Secretaria Estadual da Saúde.

Em Santos, outros dois casos suspeitos foram notificados na semana passada. Os pacientes estão internados na rede particular, e os exames para detectar se estão contaminados devem ser concluídos em sete dias.

Em 2009, período em que houve a pandemia da doença, o Estado teve aproximadamente 12 mil casos confirmados e quase 600 mortes.

A Secretaria da Saúde não soube informar o número de casos no ano passado.


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