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Governo adia punição aos planos de saúde que ignoram prazos

Operadoras que não cumprirem tempo mínimo para atendimento só irão sofrer sanção da ANS após julho

Agência que regula o setor diz que tem de fazer nova pesquisa sobre o desempenho das empresas do setor

ANDREZA MATAIS DE BRASÍLIA

As operadoras de planos de saúde que descumpriram prazos de atendimento de consultas entre dezembro e março deste ano não serão punidas com a suspensão das vendas para novos clientes.

A medida foi anunciada ontem pelo governo.

O ministro Alexandre Padilha (Saúde) afirmou, em audiência pública no Senado, que esse monitoramento, realizado entre 19 de dezembro e 18 de março, incorporou a análise de novos dados e que, para que haja a suspensão, é necessária a soma de dois períodos de monitoramento com os mesmos critérios, o que irá ocorrer em julho.

Segundo a ANS, a avaliação das operadoras se embasa em dois critérios: comparando-as entre si, dentro do mesmo segmento e porte, e avaliando evolutivamente seus próprios resultados.

Até dezembro do ano passado, a ANS levava em consideração a demora no atendimento dos usuários em consultas médicas para punir os planos de saúde.

Desde então, a ANS também passou a analisar o tempo para exames e cirurgias, negativa de cobertura, rol de procedimentos, carência, rede de atendimento, reembolso e autorização para os procedimentos médicos.

OUTROS SERVIÇOS

O ministro disse que a não punição das operadoras neste mês não as beneficia. "Pelo contrário. Vai melhorar ainda mais o aprimoramento porque nós incorporamos, além do prazo de atendimento, outras negativas."

Segundo o ministro, das 29 operadoras suspensas no último monitoramento, 17 continuam proibidas de vender planos porque não melhoraram o atendimento.

"O que queremos é estimular a reclamação, que o usuário comunique a ANS. A queixa registrada pelo usuário é decisiva para o controle de qualidade que é preciso ser feito nos planos de saúde", disse o ministro.

Para fazer uma reclamação à ANS, o cliente pode acessar o site www.ans.gov.br ou ligar para o 0800-701 9656.


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