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Viúva de Glauco teme liberação de assassino

Cadu, que matou artista, pode sair de clínica

REYNALDO TUROLLO JR. DE SÃO PAULO

A viúva do cartunista Glauco Vilas Boas, Beatriz Galvão, afirma estar "revoltada e apavorada" com a possível liberação de Carlos Eduardo Sundfeld Nunes, o Cadu, 27, assassino confesso do artista e do filho dele, Raoni.

Para a juíza Telma Aparecida Alves, que acompanha o processo em Goiás, a saída da clínica psiquiátrica em que Cadu está internado é "um fato", questão de tempo, como revelou ontem a Folha.

Considerado inimputável em razão de doença mental, Cadu tem aval médico para continuar o tratamento na casa da família. Ainda não há data para a liberação ocorrer.

"Acabou minha tranquilidade. Eu me sinto a condenada, porque agora ele vai ficar solto", diz Beatriz. "Se ele não responde por seus atos, como pode andar na rua? Minha família está apavorada, pois ele sabe onde a gente mora."

Segundo o advogado de Cadu, Sérgio Divino Carvalho Filho, os médicos que cuidam dele afirmam que, com medicação em dia e acompanhamento médico e familiar, o jovem "não oferece risco".

Cadu, ex-frequentador da igreja Céu de Maria, fundada por Glauco, está internado numa clínica na região metropolitana de Goiânia (GO). O crime ocorreu em Osasco, em março de 2010.


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