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SP vai ampliar fiscalização por radares
Prefeitura vai contratar equipamentos por região para expandir alcance, levando aparelhos à periferia da cidade
Ideia é inibir infrações em locais com alto índice de acidentes e em corredores de ônibus, por exemplo
A Prefeitura de São Paulo vai apertar a fiscalização de infrações como excesso de velocidade de motos, desrespeito ao rodízio e invasões a faixas de ônibus. Além disso, vai expandir o parque de radares para a periferia da cidade.
A nova licitação do sistema de fiscalização será lançada no próximo mês e pretende mudar o modelo de contratação das empresas pela prefeitura. Os contratos, hoje feitos por tipo de equipamento, serão por região da cidade.
Embora a prefeitura não fale em aumento no número de radares (hoje são 587), é provável que isso ocorra.
NOVA LÓGICA
Locais com alto índice de acidentes e corredores de ônibus terão mais aparelhos de fiscalização eletrônica.
"Estamos mudando a lógica de ter atuação muito forte no centro e regiões da cidade esquecidas e onde há problemas muito sérios", afirmou o secretário-adjunto dos Transportes, José Evaldo Gonçalo.
Sobre eventual aumento de multas aplicadas, o secretário-adjunto diz que não é possível determinar, mas "quanto mais a lei for cumprida, nós teremos menos necessidade de fiscalização eletrônica".
Na licitação, a prefeitura vai definir exigências tecnológicas como transmissão das infrações em tempo real e leitura automática de placas, hoje presente em 196 equipamentos. Na prática, vai aumentar o número de pontos de fiscalização de desrespeito ao rodízio e inspeção.
MOTOCICLETAS
Outras novidades serão equipamentos capazes de flagrar motos acima da velocidade no corredor entre os carros e que identifiquem infrações não fiscalizadas pelos radares atuais, como as conversões proibidas.
A prefeitura espera assinar o contrato em agosto, com validade de cinco anos. A previsão é que a soma dos contratos passe de R$ 140 milhões, valor aproximado do total dos contratos em vigor.