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Outro lado

'Vão pegar minha piscina', afirma empresária de SP

DA ENVIADA A GUARUJÁ

Donos de casas em frente ao mar na praia de Pernambuco dizem discordar do projeto da prefeitura que prevê que eles recuem os muros das propriedades em 24 metros.

A Folha esteve no local no último final de semana e tentou falar com ao menos 20 proprietários. A maioria disse não ter sido notificada.

Os poucos que aceitaram falar o fizeram sob condição de anonimato.

"Vai pegar minha piscina", disse uma empresária de São Paulo e dona de uma casa na área. "A praia já é pequena, estreita. Se fizer um calçadão para cá, não vai sobrar espaço", declara.

"Também iriam ter que cortar árvores. Tinham que fazer um calçadão na rua de trás", diz.

Outra proprietária disse acreditar que o projeto não irá sair do papel. "Tenho essa casa há 20 anos. Essa área veio junto com o imóvel", relatou. Outros frequentadores da região, porém, dizem apoiar o projeto de Guarujá.

"Nós queremos o que é nosso por direito. Se alguém pegou, foi eles. Outras 5.000 residências não podem ter acesso a essa área?", diz Denis Roberto, 60, há 15 anos em Guarujá.

O aposentado João Martins, 62, que vai para o Guarujá todos os finais de semana, concorda. "Um calçadão faz falta. Se tivesse algo assim aqui, as pessoas não sairiam da praia para ir a outros lugares."


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